Participaram do teste 41 animais de nove criatórios do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Goiás, com o objetivo de selecionar exemplares Brangus que comem menos e produzem mais, segundo avaliação de Consumo Alimentar Residual (CAR, kg MS/dias), mantendo outras características relevantes.
Os resultados da prova promovida pela Associação Brasileira de Brangus (ABB) em parceria com a Central Bela Vista foram divulgados em 25 de outubro, em evento que reuniu branguistas de diferentes regiões do País, no Centro Tecnológico da Central Bela Vista, em Botucatu (SP).
Presidente da ABB, Cacaio Osório, destaca que a associação fomentou esta “iniciativa pioneira” tendo em vista que, hoje, com as modernas técnicas de reprodução assistida, é possível multiplicar exponencialmente a produção de bezerros de uma fêmea.
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o depoimento de Cacaio Osório
Ao longo do teste, aponta o supervisor de produção e pesquisa da Central Bela Vista, Matheus Henrique Vargas de Oliveira, a raça demonstrou bastante expressão nas características econômicas; ou seja, naquelas que trazem rentabilidade para o produtor rural.
“São atributos de eficiência alimentar, de carcaça mensuradas por ultrassonografia e, também, de morfologia que fazem com que os animais da primeira prova Top Brangus Fêmeas contribuam em qualquer progresso genético realizado em propriedades rurais. A Brangus vai muito bem utilizada no cruzamento industrial ou mesmo em núcleos de animais puros”.
Os criatórios Brangus Guapiara, de Castro (PR); Brangus Santa Cruz, de Tapejara (PR); GAP Sereno, de Jaciara (MT); Estância Ponche Verde, de Guaraniaçu (PR); Fazenda Cachoeira do Campo, de Serra do Salitre (MG); e VPJ Pecuária, de Mococa (SP), tiveram seus animais classificados no grupo de elite dessa primeira prova.
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