OUÇA | O que as centrais de inseminação artificial procuram?

O mercado é dinâmico e muito diverso, em função de nichos e dos vários sistemas de produção, dada a variabilidade de ambientes e níveis de tecnificação

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As centrais de inseminação artificial têm um papel inquestionável no melhoramento genético do rebanho brasileiro, hoje reforçado pela disseminação das técnicas de reprodução assistida, principalmente a IATF. O desempenho animal saltou, assim como a qualidade do produto-final: a carne bovina.

Porém, nada disso espelha a dificuldade na hora de contratar um touro para coleta. O mercado é soberano, quer respostas rápidas e os investimentos, muitas vezes, parecem correr atrás do próprio rabo. Um touro provado começa na iniciativa do acasalamento e vai lá perto de três anos para se confirmar.

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É que esse mercado soberano se transforma rapidamente, às vezes com exigências pontuais. Contudo, graças aos programas de avaliação genética – gerados das Diferenças Esperadas de Progênie (DEPs) – e, atualmente, sobre um vasto leque de informações, a produção de respostas é mais célere.

O que se busca? – Há muitos pontos em comum entre o que as centrais defendem, mas também sutilezas conforme porte, especialização e objetivos comerciais. O assunto é “espinhoso”, segundo Heverardo Carvalho, CEO da Alta Genectis do Brasil, em função de tantas variantes.

A opinião é compartilhada por Stefan Mihailov, presidente do Grupo CRV, também no País. “As empresas focam seus objetivos e concorrem com seus princípios, algumas multinacionais, outras brasileiras. No final, quem ganha é o mercado e a produtividade nos rebanhos”, explica.

Foto: Divulgação

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Na Genex, a zootecnista Juliana Ferragute, gerente de Mercado Corte da central, a escolha segue a mesma linha e acrescenta diferenciais específicos, principalmente, quando rebanhos são comerciais e a produção de carne são alvos efetivos para o negócio.

Foto: Divulgação

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A escolha depende da raça ou origem racial? – De cara, a resposta é sim! Em um País continental, com tanta diversidade de biomas e qualificações de produção, a genética trabalhada em cada caso é relevante e, muitas vezes, decisiva.

Quem situa o assunto é Manoel Francisco de Sá Filho, gerente Negócios Corte da Alta.

Foto: Divulgação

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E há ainda a discussão sobre onde cada raça ou origem racial trabalha e com qual papel no modelo produtivo.

Quem salienta a circunstância é Fernando Furtado Velloso, sócio-diretor da CRIO, central de IA com grande atuação no Sul do Brasil, mas importante fornecedora de genética taurina para o cruzamento industrial.

Foto: Arquivo pessoal

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