Na trilha do que a avicultura conquistou com a aquisição de eficiência alimentar – mais produtividade, lucro e sustentabilidade – a bovinocultura de corte trabalha para recuperar o tempo perdido, identificando a cada prova de desempenho, indivíduos que possam contribuir, efetivamente, nessa característica.
Durante a 1ª Feira Nacional de Genética Promebo, realizada na semana passada, a Associação Brasileira de Angus (ABA) e a Embrapa Pecuária Sul premiaram seis touros Angus pontuados para o grupo de elite da Prova de Eficiência Alimentar 2024 da raça.
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Segundo o gerente de fomento da ABA, Mateus Pivato, “há grande interesse em pulverizar essa genética”.
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o comentário de Mateus Pivato
Mas em quanto tempo esse melhoramento deverá chegar à produção comercial de carne? Essa é uma pergunta para a pecuária seletiva, com sua capacidade de investimento, e para a ciência.
Fernando Cardoso, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, condutora técnica da prova, é quem analisa esse processo.
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E nesse longo caminho de multiplicação de uma genética eficiente do ponto de vista alimentar estão tecnologias como as DEPs, a genômica, produção de sêmen e IATF.
Para Cardoso não há o que temer ao investir, pois a característica não é antagônica a qualquer outra desejada, economicamente.
O pesquisador atenta ainda que, mesmo com tanta tecnologia disponível, touros melhoradores comprovadamente para a monta natural em regime de pastejo ainda terão um papel fundamental na democratização dessa genética, pois “70% dos bezerros nascidos no Brasil ainda são frutos dessa prática”, conclui.
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