Segundo preconiza a empresa brasileira, a combinação entre informação genética favorável e sistema de produção adequado pode garantir novilhas prenhas com bom desempenho zootécnico, inclusive em segunda concepção, já na estação de monta seguinte.
Alessandra Corallo Nicacio é pesquisadora da Embrapa Gado de Corte (Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte – CNPGC, em Campo Grande, MS) e dedica seu trabalho à reprodução bovina, principalmente de fêmeas de corte. Ela é um dos cientistas que assinam o “Protocolo Embrapa +Precoce P14”.
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O protocolo da Embrapa define que fêmea “superprecoce” é aquela que “produz prenhez com idade entre 12 e 16 meses”; portanto, com previsão de 1º parto aos entre 22 e 26 meses. A média nacional, segundo a empresa, é de acima dos 36 meses.
Logo, o “+Precoce P14” é um protótipo de processo produtivo que visa a possibilitar o aumento da taxa de prenhez em fêmeas bovinas da raça Nelore, com idade entre 12 a 16 meses de idade. O processo foi validado e envolve a seleção de bezerras mais aptas ainda na desmama.
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O protocolo traz diretrizes para suplementação proteico-energética ou sequestro em confinamento das bezerras selecionadas até a estação de monta, utilização de protocolos reprodutivos, escolha de touros adequados para o acasalamento e melhoramento genético, visando à precocidade sexual; associados a um calendário sanitário específico.
Nutrição e sanidade ainda são bases para o período pós-parto, quando essas fêmeas terão de amamentar e manter seu desenvolvimento para chegar na estação de monta seguinte, em condições de conceber. “Relaxar os cuidados nessa fase é um erro que trará prejuízos ao pecuarista”, reforça.
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