Quem investiu, recentemente, em mais tecnologia para atender ao padrão, não está conseguindo fechar as contas ou, pelo menos, recebeu um “abraço de urso”. Há grande oferta de animais no mercado brasileiro e a queda da commodity carne bovina no mundo não está ajudando.
Pelos dados computados pela Scot Consultoria, na praça paulista, o “boi-China” (abatido mais jovem, com idade abaixo de 30 meses) vale, no início de junho, R$ 220/@, o que representa um prêmio de apenas R$ 3/@ em relação ao valor do animal “comum”, apregoado em R$ 217/@.
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Mas quem já estava jogando as regras do jogo, está mais complacente com as oscilações de preços. Por outro lado, quem investia para incrementar a produtividade – um caminho sem volta – talvez possa estar trabalhando com outros recursos para saldar compromissos e garantir a operação.
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Com o ágio do “boi-China” na lona, pecuaristas podem espernear ou olhar friamente para a nova realidade e, talvez, entender as consequências de uma coisa para outra.
Antônio Carlos Rezende, do Grupo Rezende, titular de seleção Nelore e de animais comerciais para corte, dá seu entendimento.
OUÇA o comentário de Antônio Rezende
Contudo, analistas de mercado, como Hyberville Neto, colunista do Portal DBO, acrescentam observações e atenuam ansiedades de ganhos, além de outras referentes a temores, comuns a quem quer sobreviver. “O melhor é estar pronto e bem-assessorado, monitorando outras possibilidades”, explica.
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Ocorre que o ágio do “boi-China” sempre vai estar sob a lei da oferta e procura. O cenário atual não permite muitas conjecturas, mas é certo que a avidez asiática ainda vai determinar muita coisa.
Uma delas é quase inquestionável: mais produtividade passa por novas tecnologias disponíveis, todas a serviço de rentabilidade.
OUÇA o comentário de Hyberville Neto
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