Para tomar a melhor decisão sobre o destino do boi, alguns pontos precisam ser observados, todos eles integrando uma análise econômica da propriedade que nunca é igual a outra, ainda que vizinha de cerca.
Segundo Douglas Augusto Rodrigues, gestor da Fazenda Boa Vista, em Nova Andradina (MS), a utilização do regime intensivo é estratégica e vital para o negócio pecuário. Contudo, pode haver ciladas no caminho.
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Na Boa Vista, o modelo de pecuária é verticalizado e os animais são terminados em regimes de semiconfinamento (TIP) e confinamento; logo, a eficiência do trabalho na recria deve ser máxima. Rodrigues elenca três perguntas básicas para responder.
1. O preço da arroba produzida em sistema intensivo próprio vai garantir margem? Quanto?
2. Se não, com as opções de boitel disponíveis, essa mesma margem é garantida? Quanto?
3. No caso de resposta “não” para as duas questões acima, vender o boi magro garante a melhor margem?
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De posse dessas respostas iniciais, algumas outras ainda são importantes, todas olhando para dentro e fora da porteira. Tudo começa pela oferta de nutrientes, mas a qualificação da equipe de fazenda não é menos relevante.
E vale sempre lembrar que negociar “boi a termo” ou “mercado futuro” pode ajudar a compor as margens.
Deve-se atenção ainda para possíveis bonificações provenientes da qualidade de carcaça e carne. Também empresas que operam boiteis muitas vezes oferecem vantagens na negociação dos animais terminados.
Mercado Pecuário
Quer mais análises sobre o mercado do boi gordo? Acompanhe o programa Mercado Pecuário, toda quarta-feira no DBO Play. Apesentado pela jornalista Juliana Camargo, o programa é uma referência para o pecuarista que quer se manter atualizado sobre os principais assuntos que cercam o setor.