VBP da pecuária de corte do Rio Grande do Sul deve crescer 61% em 2020, estima Farsul

Segundo a entidade, aproximadamente 2,21 milhões de bovinos serão abatidos no Estado até o fim deste ano, 26% a mais do que em 2019

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Foto: Divulgação

O Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária de corte do Rio Grande do Sul deve crescer 61% e atingir R$ 7,33 bilhões em 2020, segundo estimativa da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) apresentada nesta quarta-feira (9/12) pelo economista-chefe da entidade, Antônio da Luz, em coletiva de balanço de 2020 e perspectivas para 2021. De acordo com a entidade, cerca de 2,21 milhões de bovinos serão abatidos no Estado até o fim deste ano, 26% a mais do que em 2019.

Com perspectiva de aumento de 28,4% da produção agrícola e de preços sustentados para algumas culturas, especialmente o milho, o VBP de grãos do Estado deve aumentar 73% em 2021 e alcançar R$ 67,33 bilhões, estima a Farsul. Para este ano, a projeção é de um VPB de grãos de R$ 38,82 bilhões.


O economista-chefe da federação gaúcha destacou na coletiva que produtores do Estado aumentaram seus investimentos nas lavouras em 2020, em busca de melhores resultados. O volume contratado em linhas de crédito para investimento, de R$ 6,985 bilhões, foi 32% superior ao registrado no ano passado. O número de contratos de financiamento para investimento foi o único que cresceu no ano, 9%, para 43.359 contratos. Para as demais finalidades – custeio e comercialização – o número de contratos diminuiu, 7% e 46%, respectivamente. O total de contratos também caiu, 6%.

Em volume, o montante contratado para custeio aumentou 12%, chegando a R$ 14,551 bilhões. Para comercialização, o total emprestado diminuiu 18%, para R$ 3,428 bilhões. No total, agricultores gaúchos tomaram R$ 24,963 bilhões junto ao sistema financeiro, 11% a mais do que em 2019, conforme dados da Farsul apresentados por Da Luz.

A Farsul também traçou estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário do Brasil, de aumento de 1,89% neste ano e de 2,54% no ano que vem. Da Luz chamou a atenção, contudo, para a possibilidade de menor apoio do governo federal no próximo Plano Safra (2021/22), em volume total ofertado ou na equalização das taxas de juros, caso seja realizado o ajuste fiscal, considerado necessário. “Esperamos que o governo reduza menos o apoio a produtores do que a outras áreas”, ponderou.

Da Luz comentou que a área agrícola protegida com seguro aumentou de forma expressiva em 2020, sem fornecer números, e que seria “muito ruim” se o governo reduzisse o montante destinado a programas de apoio a seguro rural. Ponderou, no entanto, que o governo precisa promover reformas, começando pela administrativa. “O Brasil precisa cortar gastos. Gastamos bastante em 2020 e agora temos de pagar as contas”, disse.

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