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Prestes a completar 73 anos, a Coimma, uma das principais referências em balanças e troncos de contenção, se prepara para lançar uma inovadora solução para a pecuária, fruto de uma empreitada marcada por um inédito processo de pesquisa, desenvolvimento e de testes, em que a engenharia de ponta fez toda a diferença. Se trata da segunda geração da sua contenção hidráulica, que agora recebe o nome de Megatron 5.0.
Como breve histórico, a primeira versão do equipamento surgiu em 2015 e, prontamente, foi adotada em importantes sistemas de criação intensiva. Também se tornou reconhecida pela robustez, por garantir a otimização da mão de obra e por reduzir o tempo de manejo pela metade. “Até hoje, o Megatron é o único equipamento com painel anatômico (em formato “V”, que acompanha a silhueta do animal), paredes internas almofadadas e sensor de segurança nas portas, dentre outras inovações”, conta o diretor comercial da Coimma, Bruno Dancieri Silveira. “Trata-se de uma solução que gera muita eficiência e segurança para quem realiza o manejo e conforto aos animais.”
O executivo acrescenta que o desenvolvimento da nova geração do Megatron faz parte da filosofia da empresa em acompanhar as necessidades e a evolução da pecuária. “Foi por isso que elevamos o nível de robustez do equipamento, sobretudo para atender os sistemas de alto volume.
Investimos muito tempo e recursos para disponibilizar aos pecuaristas um produto de vanguarda tecnológica”, completa Silveira.
O lançamento oficial do Megatron 5.0 acontecerá em abril, durante o Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, na cidade paulista de Ribeirão Preto. Com sede em Dracena (SP) e filial em Marabá (PA), a Coimma projeta um crescimento de 30% em 2024, sendo que nova solução exercerá grande influência neste salto, segundo Silveira.
Uma das principais mudanças realizadas no novo Megatron foi a redução do seu comprimento, que passou de 4,42 metros para 3,85 metros. De acordo com o gerente de Marketing da Coimma, Gustavo Trivelin, essa alteração tem por objetivo adaptar o equipamento ao tamanho médio dos currais, facilitando sua instalação. “Por outro lado, conseguimos ampliar o espaço interno, o que se traduz em elevação do nível de conforto para os animais”, revela.
Outro detalhe que chama atenção é que, embora mais enxuto, o Megatron 5.0 está mais robusto, graças aos 200 quilos que ganhou, em comparação à sua primeira versão. Gustavo Trivelin explica que esse efeito é resultado do aumento da espessura da chapa de aço usada no produto, que quase dobrou.
É nessa mudança, a propósito, que se revela um minucioso trabalho de engenharia, marcado por muitos cálculos e testes. Para chegar ao projeto ideal, a Coimma tomou como caminho o pleno entendimento da real força que os bovinos exercem sobre os troncos quando estão contidos e submetidos aos mais diversos procedimentos. Esse feito foi possível graças à aplicação de sensores especiais em troncos Megatron da primeira geração que estão em atividade em três diferentes sistemas de pecuária intensiva. Os cenários escolhidos foram a Fazenda Santa Gina, do Carlos Viacava (Presidente Epitácio/SP), a Central Bela Vista (Botucatu/SP) e o Boitel Chaparral (Rancharia/SP).
“Com os dados em mãos, os enviamos para uma consultoria especializada em cálculo estrutural, a Samt Engenharia. Por meio de um software específico, eles aplicaram as forças registradas em campo na planta do Megatron e, com isso, foi possível detectar os pontos do equipamento mais suscetíveis à fadiga ou estresse, que no longo prazo podem gerar algum nível de ruptura”, detalha o gerente de Engenharia da Coimma, Tiago Boni Comisso. “Por isso que a espessura da chapa aumentou. Esse diagnóstico foi de extrema importância para adequarmos o projeto do Megatron 5.0, pois nos permitiu eliminar todos os pontos de tensão do tronco antes de partirmos para a validação no campo.”
O especialista revela que a inspiração para a adoção desse fluxo veio da indústria automotiva, sobretudo a de máquinas agrícolas. “As montadoras fazem muita simulação de cálculo estrutural para validação do produto antes de irem a campo para o teste. O que fizemos, portanto, foi seguir essa mesma metodologia”, conta Comisso.
Um protótipo do Megatron 5.0 está há um ano em testes no Boitel Chaparral, localizado na cidade paulista de Rancharia, que atua no sistema de confinamento e detém capacidade estática para 20 mil animais.
A propriedade já utilizava a primeira geração do equipamento e o seu alto volume de manejos muito contribuiu para o desenvolvimento e os testes da nova versão.
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