Há pouco tempo, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo apresentou um novo modelo de identificação de vacinação contra brucelose ao setor pecuário, a fim de reduzir a marcação a fogo e incentivar o uso dos identificadores.
A alternativa reforça o bem-estar animal na cadeia produtiva, com menos dor e mais segurança e agilidade. Para que a adesão a essa tecnologia seja efetiva, profissionais da MSD Saúde Animal, empresa que incorporou a Allflex, com uma das fábricas mais modernas de produção de identificadores, explicam os diferentes tipos de identificação e os seus ganhos ao setor.
O primeiro ponto é entender que a identificação animal é o passo inicial que qualquer propriedade tem que dar para garantir uma gestão assertiva, entendendo de fato o rebanho e os pontos que pode ajustar. É o que pontua Luciano Lobo, gerente de desenvolvimento da unidade de negócios de Ruminantes da MSD Saúde Animal.
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“Tudo começa com a identificação, uma vez que ao identificar o animal você se propõe a entender o que acontece com ele, com o rebanho como um todo, com as categorias, entre outros pontos. Afinal, é medindo, individualizando e tendo a análise do histórico que é possível aplicar as melhores práticas de manejo, definir quais tecnologias usar e corrigir rotas.”
Os melhores resultados, inclusive, são provenientes de propriedades que conhecem melhor o rebanho, com medições precisas, e os identificadores trazem essa facilidade. “Além da parte de manejo e gestão, tem a questão de mercado, de ter uma melhor transparência nos processos. É a identificação individual que vai mostrar lá fora que temos o controle da cadeia”, destaca Luciano, em nota.
A identificação é para todos os produtores, dos pequenos aos grandes. É uma tecnologia que incrementa o manejo e que pode ser adaptada conforme a necessidade do rebanho, e existem várias maneiras de identificar.
O gerente de desenvolvimento da unidade de negócios de Ruminantes explica: “Pode começar pela identificação visual e evoluir para a eletrônica. Se a pessoa tem a opção de ter um software, ótimo, mas os identificadores podem ser conduzidos por meio de uma planilha de Excel. É uma tecnologia democrática e nós, da MSD Saúde Animal, atuamos justamente para ampliar esse acesso, mostrando as facilidades dessa solução”.
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Caso a dúvida seja se é possível fazer uma boa identificação só com os visuais, Luciano ressalta que sim. “A gente pode adaptar cor diferente para determinar o manejo por categoria, por exemplo; alguns podem ter código de barra e outros vêm em branco e pode acrescentar as informações do animal de forma manual. Os manejadores vão tomando nota e lançando os dados. Os identificadores visuais já são de grande contribuição para os produtores.”
Depois é válido avançar para o identificador eletrônico, com leitura digital. “É o que tem de mais preciso nesse mercado, e pode facilitar muito o manejo nas fazendas. Estão de acordo com normas globais ISO e podem se adequar a um programa de rastreabilidade oficial extremamente rigoroso, já que alguns brincos são invioláveis”, orienta o profissional.
Thatiane Kievitsbosch, gerente de produto de soluções tecnológicas da unidade de negócios de Ruminantes da MSD Saúde Animal, é precisa ao afirmar que “só conseguimos mudar o rumo de alguma coisa se a gente conhece verdadeiramente algo e pode reconhecer os erros”, cenário esse que é possibilitado pela identificação, por meio dos dados que são gerados.
Informações valiosas, que fazem o uso de identificadores ir além do controle sanitário, promovendo garantias socioambientais. “Além da questão sanitária e da gestão dentro da propriedade, a solução traz a dimensão ambiental, de garantir que está em conformidade com as exigências globais e que não está prejudicando o ambiente. Traz a possibilidade de acelerar a produtividade e diminuir o impacto ambiental”, diz Thatiane.
É uma tecnologia que promove a capacidade de precisão da propriedade, facilitando a gestão e a vida dos trabalhadores, aumentando a sanidade e o bem-estar dos animais e minimizando erros. “Conseguimos entender o ganho de peso individual de cada animal, o medicamento utilizado em cada um, data de entrada e saída no rebanho, informações genéticas, enfim, as facilidades são muitas. A partir do momento que você otimiza o tempo e faz os manejos mais rápidos, o animal fica menos tempo contido, menos estressado, e o ambiente fica mais seguro para todos. A identificação tem um custo muito pequeno comparado ao custo de produção total e aos benefícios que promove”, ressalta a gerente.
Fonte: Ascom MSD Saúde Animal