Confira o artigo de Fernando Almeida Borges, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) da UFMS
Por Fernando Almeida Borges – Professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) da UFMS. Colaboraram os professores: Dyego Gonçalves Lino Borges (CPAR/UFMS, em Paranaíba, MS) e Ricardo Antônio Amaral de Lemos (FAMEZ/UFMS)
A verminose em bovinos de corte pode parecer um assunto ultrapassado e sem importância para técnicos e pecuaristas, mas, no recente cenário de resistência aos vermífugos e com o desenvolvimento de novos sistemas de criação de bovinos, esse tema é cada vez mais desafiador. A chave para o sucesso no controle da doença é a escolha adequada do anti-helmíntico e a elaboração de um calendário sanitário.
Imagine uma situação em que o proprietário de uma fazenda com 1.000 bovinos na fase de recria chegasse um dia e encontrasse 50 animais mortos nos pastos. Certamente esse cenário traria grande comoção e haveria um esforço para entender e resolver o problema. É isso que a verminose tem causado nas fazendas, mas ninguém consegue perceber. Portanto, o fazendeiro está convencido de que a verminose não é um problema para seus animais e que seu esquema de vermifugação é bom. Ele não consegue perceber que os 5% de queda no desempenho, em média, causados pela verminose podem ser maiores do que sua atual margem de lucro.
A seguir, apresentaremos alguns erros cometidos por produtores no controle da verminose que podem comprometer o tratamento dos animais: