Tecnologias avançadas aplicadas à prevenção e ao tratamento de patologias respiratórias têm reduzido as taxas de retratamento e de mortalidade nos confinamentos
Responsável por grandes perdas econômicas nos confinamentos, a Doença Respiratória Bovina — termo que agrega diversas patologias respiratórias manifestadas nos rebanhos, como a rinotraqueíte e pneumonia — é um desafio constante a ser combatido nesse sistema. Afinal, elas representam entre 40% e 50% das doenças nos confinamentos e causam, pelo menos, metade das mortes de animais, segundo dados apurados pela Zoetis.
Conforme explica o gerente técnico da Linha Perfomance e Terminação da companhia, Everton Carvalho, a alta incidência de mortalidade não é a única fonte de perdas, uma vez que todo bovino confinado que fica doente tem o seu desempenho afetado. “No confinamento, enquanto um animal saudável tem ganho médio de peso em torno de 1,5 kg/dia, um doente engorda cerca de metade disso, pois os animais deixam de comer por causa da febre e da dificuldade respiratória, passando a ingerir menos alimento e água.”
Diante desse quadro preocupante, a estratégia mais indicada para mitigar a incidência das doenças respiratórias é a prevenção por meio da vacinação. E a boa notícia é que o produtor tem à disposição soluções eficazes que proporcionam mais saúde aos animais confinados e altos níveis de êxito nessa luta permanente.
“Nesse sentido, a Zoetis tem muito a contribuir, porque oferecemos vacinas avançadas que geram expressiva redução nos quadros de tratamento e de mortalidade, justamente por proporcionarem uma boa resposta e memória imunológica”, esclarece Carvalho. “Uma delas é a Bovi-Shield Gold One Shot, vacina de dose única que protege os animais contra os cinco principais agentes virais e o principal bacteriano, protegendo contra a queda de imunidade, dentre outros benefícios. Além disso, tem período de proteção prolongado, que pode chegar a nove meses. Basta apenas uma aplicação no manejo de entrada do confinamento ou antes do embarque na fazenda de origem.”
O especialista da Zoetis destaca a forte contribuição de outra solução muito presente nos confinamentos, a Inforce 3, vacina de aplicação intranasal que tem o apelo de não ser invasiva e que também protege os animais com muita eficiência. Ela ativa a imunidade da mucosa, a imunidade celular e a produção de anticorpos, protegendo o rebanho contra doenças respiratórias causadas pelos vírus. “Somando o uso dessas duas vacinas, estamos falando de uma presença em 70% dos confinamentos brasileiros”, revela o gerente de Produto, Perfomance e Terminação, Marcos de Bem.
Estresse do transporte e do manejo, inversões climáticas bruscas, falhas no protocolo de vacinação, dentre outros fatores, podem favorecer o surgimento de animais doentes e, nestes casos, o tratamento com antibiótico é indispensável. Neste campo, Carvalho enfatiza que a Zoetis também ampara os produtores com a ajuda do Draxxin, que cura quadros respiratórios e podais com apenas uma dose de efeito prolongado de 15 dias. “No tratamento da pneumonia, por exemplo, a taxa de cura com uma aplicação de Draxxin é de 85,7%”, explica.
“E no ano passado, lançamos o Draxxin KP, com a mesma ação prolongada, que traz uma inovadora combinação de antibiótico (Tulatromicina 10%) com anti-inflamatório (Cetoprofeno 12%). Enquanto o primeiro componente combate as bactérias do pulmão e casco, o segundo traz alívio da dor e reduz a febre em poucas horas, reanimando os animais. Com poucos meses no mercado, constatamos nos clientes uma taxa de cura clínica acima dos 90% nos animais tratados para pneumonia.”
Os animais com doenças respiratórias apresentam secreção mucopurulenta, apatia, pelo arrepiados, dificuldade em respirar, comem menos, reduzem o consumo de água e apresentam febre.
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