Com o período de desmama se encaminhando para o fim em alguns criatórios no Rio Grande do Sul, teve início a comercialização de terneiros da safra.
Já embarcaram para fora do país mais de 25 mil terneiros, em 2024. Outros 13 mil embarcaram esta semana para a Turquia e ainda há novo carregamento para ser feito com 28 mil terneiros para a próxima semana.
De acordo com o Instituto Desenvolve Pecuária, o preço pago ao produtor gaúcho se mantém estável há cerca de 45 dias, em R$ 10,00 kg/vivo, e deve ser balizador para os negócios de terneiros inteiros a serem exportados.
O presidente da Comissão de Relacionamento com o Mercado do Instituto Desenvolve Pecuária, José Pedro Crespo, explica que, além da Turquia, Egito e Líbano devem adquirir animais produzidos no Estado. Os primeiros terneiros comercializados pesam entre 180 quilos e 250 quilos.
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Crespo também ressalta que nos leilões, tem se observado este mesmo comportamento de preços com oferta e demanda equilibradas. “O preço do boi gordo que estabelece a capacidade ou disposição de reposição do invernador, num histórico em que o preço do terneiro varia de 10% a 20% acima do preço do boi gordo aqui no Rio Grande do Sul”, destaca, em nota.
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No que se refere a recria e terminação, Crespo conta que outro fator que influencia o interesse dos pecuaristas é a qualidade e disponibilidade forrageira das pastagens de inverno, que este ano sofreram pelo atraso da implantação das lavouras de verão em função do excesso de chuvas e preços elevados das sementes de azevem e aveia.
“Considerando estes fatores, podemos ter uma perspectiva de liquidez na comercialização da safra de terneiros, onde fatores como o câmbio, que interfere diretamente no negócio das exportações, e o preço do boi, subindo com a aproximação do período de entressafra, podem influenciar positivamente o mercado de terneiros desde que a exportação se mantenha com boa demanda”, avalia o dirigente do Instituto Desenvolve Pecuária.
Fonte: Ascom Instituto Desenvolve Pecuária