O Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (Indea) divulgou nota nesta sexta-feira na qual descarta “qualquer possibilidade” de ameaça à qualidade da carne produzida no Estado ou aos consumidores após a suspeita de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecido como mal da vaca louca, em um frigorífico local.
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“O trabalho realizado pelo Serviço Veterinário Oficial e o comprometimento dos produtores rurais garante que não há qualquer possibilidade dessa ocorrência representar ameaça à qualidade da carne produzida em Mato Grosso, nem risco aos consumidores”, afirma o instituto em nota.
Ainda segundo o Indea, a suspeita ocorreu após inspeções de rotina, quando um teste de triagem gerou resultado suspeito para doença. “O Indea tomou todas as providências cabíveis enquanto aguarda o resultado final em laboratório de referência”, explica a instituição.
A suspeita foi descoberta depois que um animal chegou prostrado ao frigorífico após a viagem rodoviária desde a fazenda de engorda até o destino final. Segundo apurou o Portal DBO, é comum que animais de idade avançada, como o do caso em questão, apresentem mal estar após longas viagens.
O Indea aguarda o resultado final dos testes laboratoriais para emitir uma nota técnica em conjunto com o Ministério da Agricultura. Confira a íntegra do comunicado divulgado hoje pela instituição:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação à suspeita de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença conhecida como “vaca louca”, em um bovino no Estado, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso esclarece que:
Em uma análise de rotina que faz parte do sistema de vigilância nacional para EEB foi detectado, em teste de triagem um resultado suspeito para a doença. O INDEA/MT tomou todas as providências cabíveis enquanto aguarda o resultado final em laboratório de referência.
Ressaltamos que são realizadas ações rigorosas de fiscalização em estabelecimentos de criação de gado no estado, além de rotineiros testes nos alimentos fornecidos aos ruminantes, de modo a prevenir a ocorrência da doença. O produtor rural mato-grossense conhece as normas brasileiras e está comprometido com os métodos de prevenção em vigor.
O trabalho realizado pelo Serviço Veterinário Oficial e o comprometimento dos produtores rurais garante que não há qualquer possibilidade dessa ocorrência representar ameaça à qualidade da carne produzida em Mato Grosso, nem risco aos consumidores.