Stoller se prepara para lançar inoculastes com duas bactérias

Será o primeiro do mundo, destinado à soja, podendo elevar o número de nódulos e a fixação de nitrogênio

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A Stoller, multinacional de biotecnologia e inovação,  fez recentemente o lançamento técnico e escolheu cerca de 200 agricultores que estão iniciando o uso de um inoculante para a soja que será colocado no mercado em 2021. O projeto foi iniciado em 2015. “Queremos a sua aplicabilidade em larga escala na próxima safra de soja”, explica Tiago Gontijo, diretor de negócios da Stoller do Brasil.

A empresa lançou  o primeiro inoculante no mundo com os benefícios da sinergia entre as cepas das bactérias Azospirillum brasilense e Bradyrhizobium japonicum, tecnologia de coinoculaçãoDescobrimos numa etapa inicial da pesquisa que a união entre as bactérias não é restrita apenas quando estão em contato com a planta de soja. Acontece também, e de maneira muito significativa, dentro de uma formulação correta, possibilitando assim nascimento de uma nova categoria de inoculante”, explica Stela Cato, diretora de P&D da Stoller.


Em pesquisa realizada em 2020 pela Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) – foi apontado um aumento expressivo da coinoculação nas lavouras de soja, saltando de 15% para 25% na última safra. Os dados mostram a procura do produtor por maior desempenho e simplificação da rotina nos momentos de maior tensão, principalmente no plantio e na colheita. Há também o desafio de levar o conhecimento da tecnologia para outros 75% dos agricultores brasileiros que, também segundo a pesquisa, podem com baixo investimento, aumentar, na média, em 16% a produtividade optando pela coinoculação na lavoura de soja.

As pesquisas de P&D da empresa apontaram que, quando comparada à inoculação tradicional, apenas com Bradyrhizobium spp., a utilização de do inoculante com as duas bactérias proporciona um incremento médio de 3,9 sc ha-1, com frequência positiva de 84% em 19 diferentes localidades. Quando o comparativo foi em relação à coinoculação tradicional (por meio do fornecimento de dois diferentes inoculantes, sendo um à base de Bradyrhizobium spp. e outro à base de A. brasilense), o incremento foi de + 2,4 sc ha-1, com 79% de frequência positiva em 14 diferentes locais.

Para Solon Araujo, consultor técnico da ANPII, a recente pesquisa realizada pela associação apontou que o uso da coinoculação é uma das tecnologias presente na lavoura de soja com maior rentabilidade ao produtor. Dentre os entrevistados, o aumento foi em torno de 16% (240 kg/ha).

“Esse raciocínio mostra um vasto campo para crescimento da coinoculação e a possibilidade de um acréscimo de 6.105.000 toneladas de grãos sem alterar a área de plantio no país. Se levarmos em conta o baixo investimento com o inoculante e o atual preço da soja, é possível dimensionar o enorme ganho para o setor, a geração de riquezas, além de importantes aspectos de sustentabilidade que a adoção da técnica possibilita”, explica.

Ainda segundo Solon, os dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-PR) em mais de 40 trabalhos em lavouras dão uma consistência enorme no aumento da produtividade, sendo altamente sustentável tanto na relação de sua aplicabilidade para o agricultor quanto a sua presença no meio ambiente. No Brasil são 37 milhões de hectares plantados de soja do país. 80% são inoculados, deste montante, 25% optaram pela coinoculação já na safra passada, restando 7,4 milhões semeados sem o insumo em suas lavouras.

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