Mais uma vez sob a organização da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), o “21º Congresso Brasileiro do Agronegócio”, realizado em 1º de agosto na capital paulista, reuniu grandes personalidades do setor, representando muito bem agentes de diversas cadeias produtivas.
Além de abrirem uma série de oportunidades para desfilar toda vocação e potencial do País, palestraram e desenharam com propriedade o cenário atual. Também trouxeram à tona boas ações do passado e do presente.
Um retrato bastante sensato do que foi o congresso foi o debate final reunindo os ex-ministros da Agricultura Roberto Rodrigues, Francisco Turra e Alysson Paolinelli, e o ex-presidente da República Michel Temer; mediados por Nilson Leitão, presidente do Conselho de Administração do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). Muito futuro, balanços positivos de gestões e inúmeros obstáculos pela frente.
Desafios e malabarismo – Nesse encontro, temas como desperdícios de alimentos dentro e fora das fazendas, políticas públicas de inclusão, apoio a microempreendedores também do agro e a importância do cooperativismo não passaram esquecidos.
Nesse último, o contraponto cultural do Sul e Sudeste brasileiros com o Norte e Nordeste, ainda engatinhando na empreitada, mas já com algumas experiências bem-sucedidas.
Maior integração entre os elos em várias cadeias produtivas também suscitou comentários. Das 5,5 milhões de propriedades rurais brasileiras, 4,4 milhões estão com grandes desafios para se incluírem e integrarem o sistema produtivo local ou regional.
O presidente da ABAG e anfitrião, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, chegou a conclamar o setor para “lutar por uma ‘reglobalização’, reorganizando os diversos países a partir de um mercado de carbono, onde o Brasil tem a menor ‘pegada’ e será palco de uma próxima revolução: a do pescado”.
Também não faltaram intervenções que lembrassem da necessidade de se promover maciçamente a qualificação de recursos humanos por meio de aperfeiçoamento, treinamento e até mesmo de um novo perfil do ensino regular.
Sem maiores questionamentos ou mesmo esforço na provocação de respostas a tantos desafios, os debates caíram para a antiga necessidade de “uma maior integração do setor privado como passo fundamental para as aspirações” trazidas, concluiu o presidente.
Palestras e debates do dia – A abertura do 21° Congresso Brasileiro do Agronegócio foi moderada pelo presidente da ABAG e aconteceu pela manhã do dia 1o no Sheraton WTC São Paulo Hotel.
Diversas autoridades do setor estiverem presentes na cerimônia: Gilson Finkelsztain, CEO da B3, uma das patrocinadoras; Francisco Matturro, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente; Marcos Montes, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Rodrigo Garcia, Governador do Estado de São Paulo.
O painel “Geopolítica, Segurança Alimentar e Interesses” abriu a série de debates do Congresso Brasileiro do Agronegócio, com a participação de Alexandre Parola, Embaixador, representante permanente da Missão do Brasil junto à OMC, Gedeão Pereira, Vice-presidente de Relações Internacionais da CNA e Jacyr Costa, Presidente do Conselho Superior do Agronegócio – COSAG. A moderação ficou a cargo de Caio Carvalho.
“Meio Ambiente e Mercados” foi o assunto do 2o painel, discutido pela superintendente de Relacionamento com Clientes da B3, Fabiana Perobelli; Gonçalo Pereira, professor titular e coordenador do Laboratório de Genômica e Bioenergia da Unicamp; José Carlos da Fonseca Júnior, embaixador e cofacilitador da Coalizão Brasil – Clima, Florestas e Agricultura; e Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da Friboi/JBS e vice-presidente da ABAG. André Guimarães, diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), moderou os debates.
Já Durante o painel sobre “Tecnologia e Integração”, moderado por Celso Moretti, presidente da Embrapa, participaram Ana Helena de Andrade, presidente da ConectarAGRO; Luis Pogetti, presidente do Conselho de Administração do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC); e Renato Ribeiro Rodrigues, conselheiro da Rede ILPF.
Nesta edição do congresso, a ABAG homenageou Mariângela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa Soja, com o Prêmio Norman Borlaug – Sustentabilidade, e o deputado federal Arnaldo Jardim com o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio.
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