Negócios envolvendo animais para reposição ganharam força na última semana

A procura por bovinos mais jovens apresenta reação na quantidade demandada, em função da redução de preços ao longo das últimas semanas

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O volume de negócios no mercado brasileiro de animais para reposição apresentou evolução ao longo desta semana em determinadas regiões do País, informa a IHS Markit, acrescentando que quantidade de leilões também registrou avanços em igual período analisado.

“A procura no mercado de bovinos mais jovens apresenta reação na quantidade demandada, em função da redução de preços ao longo das últimas semana, que viabiliza economicamente as operações de recria e engorda em algumas regiões do Brasil”, observa a consultoria.


Essa reação dos negócios foi estimulada pelo forte aumento de oferta de animais jovens, ocasionado pelas condições de pastagens adversas, prejudicadas pelas geadas que atingiram o Centro-Sul no mês passado.

Os pecuaristas que atuam no setor de cria, por sua vez, procuram resistir como podem ao preços mais baixos, por conta dos elevados custos de produção – que cresceram após a quebra do milho safrinha, também alvo das geadas recentes.

“A reação da demanda indica que os pisos de preços para animais jovens se encontram entre R$ 2.600/R$ 2.900 por cabeça, garantindo a firmeza dos preços nesse intervalo”, informa a IHS.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, no comparativo semanal, o bezerro desmamado recuou 0,7% nesta semana (média de todos os Estados pesquisados), frente à queda de 0,5% do bezerro de ano.

“Destaque para São Paulo, que registrou baixa de R$ 150/cabeça para o bezerro de ano, e de R$ 100/cabeça para o bezerro de desmama”, relata a Scot.

A ponta compradora, que esboçou reação ao longo da última semana, consolida o movimento de maior procura por animais reposição.

“Embora os custos de nutrição continuem em patamares extremamente elevados, acordos com grandes frigoríficos, especialmente aqueles detentores de boiteis, impulsionam o mercado de reposição para determinados categorias, que serão ofertados ao mercado no primeiro trimestre de 2022”, relata a IHS.

No entanto, a dinâmica oferecida ao mercado pelos boitéis é predominante na região Centro-Oeste, que detém maiores estoques de milho disponíveis, oferecendo custos menores aos confinadores.

No Sul, Sudeste e Norte, os elevados custos de nutrição não viabilizam a liquidez no mercado de reposição, relata a IHS.

Já no Nordeste, o uso exclusivo de pastagens para a terminação de animais ainda é dependente da sazonalidade do clima, que não é favorável no momento, reduzindo a procura por animais para recria e engorda.

Nesse cenário, foi possível verificar significativos movimentos de altas nos preços da maioria das categorias de animais no Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul.

De maneira oposta, os preços ainda mostram fragilidade em São Paulo e estabilidade no Rio Grande do Sul, informa a IHS.

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