Em meio à espera por definições sobre novas inspeções e habilitações de plantas frigoríficas de exportação à China, o mercado futuro pecuário perdeu força ontem, informa Agrifatto em boletim divulgado nesta quarta-feira.
“As vistorias chinesas em unidades de suínos e aves, no final da última semana (por meio de videoconferência), acabou gerando um cenário otimista no mercado futuro do boi gordo, que agora volta aos patamares “pré-inspeções” (ou até mesmo abaixo)”, relata a consultoria.
O vencimento julho de 2019 caiu 0,81% e fechou ontem em R$ 153,50/@ na bolsa de mercadorias B3. O contrato com entrega para outubro recuou 0,92% e encerrou o dia em R$ 161,80/@. No mercado físico, o indicador Esalq/B3/Cepea fechou ontem a R$ 153,90/@, alta de 0,56% ante o dia anterior.
Preços mais firmes para boi no Norte do país
No Norte do Tocantins e em Redenção, no Pará, a oferta de boiadas para abate está curta e a ponta compradora entrou no mercado ofertando preços acima das referências, segundo levantamento da Scot Consultoria.
Em contrapartida, relata a consultoria de Bebedouro, SP, em outras regiões, a maior oferta de gado terminado de cocho no início desta semana melhorou a disponibilidade de matéria-prima para as indústrias, pressionando os preços para baixo, como foi visto em Belo Horizonte-MG, Triângulo Mineiro e no Sudeste do Mato Grosso.
Em São Paulo, segundo a Scot, o escoamento de carne bovina está baixo, e, como estratégia, as indústrias recuaram nas compras mantendo as programações de abate, em média, em quatro dias.