O Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages, SC, foi o palco da primeira edição do “Leilão Virtual de Produção da Fazenda Guarda-Mór”, promovido pelo pecuarista e titular da propriedade catarinense, Geraldo Ribeiro Vieira.
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O criatório com sede na região da Coxilha Rica, no município de Lages, começou suas atividades na pecuária de corte no ano de 1996. Já a seleção da raça Angus teve início no ano de 2009 e com o Brangus, em 2012. São 60 touros em serviço e 1.400 matrizes entre puras e comerciais, distribuídas pelas seis fazendas do grupo.
Registrando 100% de liquidez, o faturamento bateu em R$ 1,3 milhão. O remate organizado pela Camargo Agronegócios e coordenado em pista pelo leiloeiro rural Delamar Augusto de Macedo negociou 498 terneiros e terneiras cruza Brangus e Angus certificados e inteiros; a média geral para os 244 machos foi de R$ 12,31 kg/vivo e de R$ 10,59 para as 254 fêmeas comercializadas.
O destaque da oferta foi a venda do lote com dez machos Angus aos 281 kg, em média, por R$ 38.100 (média de R$ 13,55 kg/vivo).
“O resultado foi mais do que satisfatório, especialmente pela valorização da carne Angus certificada”, destacou o médico veterinário e gerente da fazenda, Diego Cardoso.
Portal DBO – Qual a sua avaliação sobre as vendas do leilão?
Diego – Esse foi nosso primeiro leilão de produção e as médias superaram as expectativas. Devido a maior oferta, decidimos fazer um evento separado do leilão de genética. Em anos anteriores, vendíamos estes animais juntamente com os touros e as matrizes PO.
Portal DBO – E a importância do formato virtual neste momento?
Diego – Participamos anteriormente de dois leiloes virtuais como convidados, quando vendemos reprodutores. Agora, por causa da pandemia, essa será a realidade para nós. Não por acaso, investimos no formato para a oferta de gado comercial.
Portal DBO – Quais categorias têm atraído o interesse dos compradores de gado de reposição?
Diego – Eu acredito que tanto o bezerro Angus para os terminadores e a matriz para cria estão com grande interesse do mercado. Isso se deve à qualidade da carne e também ao desempenho da raça nos mais diversos sistemas de criação. Até o final do ano, a região terá uma grande oferta de animais para reposição e, na minha opinião, a tendência é que os valores continuem bons. O boi gordo está em alta e isso faz a reposição subir também.
* Com informações da assessoria de imprensa da ABA
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