A Associação Brasileira de Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou a sua previsão de exportação de soja do Brasil, para 72 milhões de toneladas, “em razão das complicações da guerra comercial entre Estados Unidos e China, com impacto positivo na demanda por soja brasileira”.
Até o mês passado, a associação projetava 68,1 milhões de toneladas. A Abiove também reduziu as previsões de exportação de farelo, de 16,2 milhões para 15,8 milhões de toneladas, e aumentou a projeção de vendas externas de óleo de soja, de 800 mil para 900 mil toneladas. O ajuste acompanhou o desempenho dos embarques ao longo do primeiro semestre do ano, segundo a associação.
Continue depois da publicidade
A previsão de consumo interno de óleo, por sua vez, segue inalterada em 8,1 milhões de toneladas, “à medida que a Abiove já considerava o aumento da mistura do biodiesel no diesel comercial com a adoção do B11 a partir de setembro de 2019 em seu estudo anterior”. As previsões de produção em 2019 de soja em grão, farelo e óleo foram mantidas, respectivamente, em 117,6 milhões, 32,6 milhões e 8,6 milhões de toneladas.
Receita
A Abiove elevou a sua previsão de receita com a exportação do complexo soja em 2019 de US$ 30,730 bilhões para US$ 32,062 bilhões. As projeções de preço médio foram mantidas em US$ 360/tonelada para soja em grão, US$ 350/tonelada para farelo e US$ 680/tonelada para óleo de soja, mas o ajuste no volume exportado de soja em grão de 68,1 milhões para 72 milhões de toneladas contribuiu para a elevação na receita, apesar da redução na projeção de embarques ao exterior de farelo de 16,2 milhões para 15,8 milhões de toneladas.