Preço do bezerro recua no MS
O Indicador Bezerro Esalq (animal Nelore, de 8 a 12 meses) fechou a quarta-feira com queda diária de 1,4% no Mato Grosso do Sul, para R$ 1.236,62, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Em boletim desta quinta-feira, a Scot Consultoria chama a atenção para o menor poder de compra dos recriadores/invernistas nas relações de troca “boi gordo versus bezerro” nas regiões pecuárias do Pará.
Segundo a consultoria, a cotação do bezerro desmamado registra valorização de 12,5% no acumulado deste ano, enquanto o valor do boi gordo teve alta de 5,1% no mesmo período. Sendo assim, atualmente, com a venda de um boi gordo de 16,5@, compra-se 1,91 bezerro de desmama (6@). No início do ano, era possível comprar 2,05 bezerros na mesma condição.
Por outro lado, a relação de troca com as categorias mais eradas melhorou para os recriadores e invernistas do Pará, informa a Scot. A troca com o boi magro, por exemplo, teve uma alta de 3,6% desde o início do ano e, atualmente, com a venda de um boi gordo (16,5@) compra-se 1,35 boi magro.
Escalas de abate têm aumento 25% em SP e MT
Os frigoríficos conseguiram aumentar as programações de abate nos últimos dias e, na média dos Estados levantados pela consultoria Agrifatto, atendem a 6,7 dias.
Em São Paulo e Mato Grosso, por exemplo, a alta foi de 25% no comparativo semanal e as escalas atendem a 9 e 6,5 dias, respectivamente, segundo a consultoria.
Preços do boi recuam e voltam aos patamares de março
O Indicador Esalq/B3 do boi gordo (praça paulista, valor à vista) fechou com queda diária de quase 2% ontem, para R$ 154/@, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Como o novo recuo, os preços da arroba do boi voltaram aos patamares de março passado, depois das fortes altas registradas ao longo da primeira quinzena de abril.
As consultorias de mercado constataram menor liquidez nos negócios nesta semana, motivada pelo avanço nas escalas de abate dos frigoríficos, além da baixa oferta de animais terminados.
“Durante esta semana as escalas de abates avançaram e permitiram aos frigoríficos trabalharem com ligeira folga para testar preços abaixo da referência”, informa a Scot Consultoria, de Bebedouro.