A oferta de boi gordo alimentado a pasto começa a ganhar intensidade no mercado brasileiro, mas a demanda interna pela carne bovina continua enfraquecida, relata a Agrifatto.
Tal conjuntura, continua a consultoria, possibilitou escalas de abate mais confortáveis para os frigoríficos entre o período final de março e este início de abril.
Segundo levantamento da Agrifatto, na média nacional, as programações de abate giram em torno dos 10 dias úteis, sem alterações no comparativo semanal.
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“Os frigoríficos aproveitam o momento confortável para pressionar as cotações para baixo, o que deixa os preços dos animais instáveis na maioria das praças pecuárias do Brasil”, afirmam os analistas da Agrifatto, que aponta o retrato das escalas de abate nesta sexta-feira (1º de abril) em cada uma das principais regiões pecuárias do País.
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São Paulo – As indústrias fecharam a sexta-feira com 12 dias úteis programados, sem alterações no comparativo entre as semanas.
Pará – Os frigoríficos paraenses encerraram a semana com as escalas na média de 13 dias úteis, aumento de 2 dias no comparativo semanal.
Tocantins – Os abates estão programados para 11 dias úteis, 3 dias a mais do que foi visto na semana passada.
Minas e Goiás – As indústrias mineiras e goianas fecharam a semana com a média de 10 dias úteis escalados, avançando 1 dia e recuando 3 dias, respectivamente, no comparativo semanal.
Mato Grosso – As escalas de abate se encontram próximas dos 9 dias úteis, mantendo a estabilidade no comparativo entre as semanas.
Mato Grosso do Sul – Os frigoríficos sul-matogrossenses se encontram com a média das escalas em 8 dias úteis, 1 dia a menos do que havia na semana passada.
Rondônia – A média das programações recuou 2 dias e se encontra próxima dos 6 dias úteis.