Em sua coluna, Alcides Torres Jr., da Scot Consultoria, aponta redução nos custos da diária, além do recuo nos valores da reposição
Por Alcides Torres Jr. – Engenheiro agrônomo e diretor-proprietário da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP. Colaborou: Thayná Drugowick.
Segundo levantamento da Scot Consultoria feito em 256 confinamentos do País, a atividade cresceu 13,2% em 2022 frente a 2021, apesar dos altos custos de produção nos últimos anos. A expectativa é de que a atividade continue crescendo em 2023, devido à reposição bem mais “em conta” e à necessidade de intensificação para girar o gado mais rápido, além de aumentar a produtividade.
Quanto à alimentação, a projeção é de preços mais atraentes em comparação com a temporada passada, principalmente para o milho, que apresentou forte alta em 2021/22, devido à quebra de produção das lavouras de verão, causada pela forte estiagem no sul da América do Sul. Os preços chegaram a R$ 107,50/sc em Campinas (SP) e a soja, tendo como referência a praça de Paranaguá (PR), chegou a ser negociada em R$ 205/sc.
Neste ano, o cenário é outro. Com a perspectiva de safra recorde para o milho e para a soja, os preços caíram.