Um dos fatores que favorece a cana, segundo José Roberto Ribas Júnior, diretor-geral da Ribas Agropecuária, que possui um boitel com capacidade estática para 4.000 bovinos e engorda de 10.000 cabeças por ano, é sua elevada produtividade
José Roberto Ribas Júnior, em seu boitel para 4.000 cabeças: melhor opção na relação custo-benefício.
Por Moacir José com colaboração de Maristela Franco
“Asilagem de cana é a melhor opção disponível em nossa região. Sempre analisamos seu impacto sobre o custo final (arroba produzida), em comparação com as silagens de milho, sorgo, capim, além do bagaço cru, e ela invariavelmente ganha, mesmo sendo preciso incluir mais concentrado na formulação”, testemunha José Roberto Ribas Júnior, diretor-geral da Ribas Agropecuária, que possui um boitel em Guarantã, centro-oeste de SP, com capacidade estática para 4.000 bovinos e engorda de 10.000 cabeças por ano, em 2,5 giros. O boitel é habilitado pelo Sisbov, mas produz majoritariamente “boi China”.
Um dos fatores que favorece a cana, segundo o empresário, é sua elevada produtividade: para obter a mesma quantidade de outro volumoso, ele teria de ter o dobro da área – ou mais. “Em regiões produtoras de grãos, a silagem de milho ganha destaque, mas aqui, no centro-oeste paulista, o solo é arenoso, apropriado para cana. Se eu trocar de volumoso, minha produtividade ficará mais baixa e o custo, mais alto”, explica o produtor, citando outro atrativo da silagem de cana: seu custo-oportunidade. Há 10 anos, ele reserva entre 5% e 10% dos 1.000 ha explorados com cana pela Ribas Agropecuária para produção do volumoso, pagando R$ 1.900/ha de arrendamento, pois as duas empresas funcionam de forma independente. “Se eu pagasse esse valor para produzir silagem de milho, que tem menor produtividade, ficaria muito caro”, arremata.
Quase 100% de fidelidade
Segundo Ribas Júnior, a silagem de cana “impera” no confinamento há muitos anos. Para não dizer que nunca experimentou outra fonte de fibra, ele relata ter comprado milho de vizinhos e bagaço cru, em situações vantajosas de preço. “Arrematei a roça e me encarreguei do resto: corte, transporte, aplicação de inoculante, compactação do silo, mas não achei que compensou”, conta ele. Quanto ao bagaço, comprou-o somente uma vez ‒ também porque estava muito barato (R$ 40/t) ‒ mas diz não ter gostado do resultado: “Nutricionalmente, esse volumoso é muito inferior; acabamos tendo de usar mais concentrado e o custo da dieta ficou mais alto”, comenta.
Para continuar lendo é preciso ser assinante.
Faça já sua assinatura digital da DBO
Leia todo o conteúdo da DBO a partir de R$ 12,70 por mês.
Um dos fatores que favorece a cana, segundo José Roberto Ribas Júnior, diretor-geral da Ribas Agropecuária, que possui um boitel com capacidade estática para 4.000 bovinos e engorda de 10.000 cabeças por ano, é sua elevada produtividade
José Roberto Ribas Júnior, em seu boitel para 4.000 cabeças: melhor opção na relação custo-benefício.
Por Moacir José com colaboração de Maristela Franco
“Asilagem de cana é a melhor opção disponível em nossa região. Sempre analisamos seu impacto sobre o custo final (arroba produzida), em comparação com as silagens de milho, sorgo, capim, além do bagaço cru, e ela invariavelmente ganha, mesmo sendo preciso incluir mais concentrado na formulação”, testemunha José Roberto Ribas Júnior, diretor-geral da Ribas Agropecuária, que possui um boitel em Guarantã, centro-oeste de SP, com capacidade estática para 4.000 bovinos e engorda de 10.000 cabeças por ano, em 2,5 giros. O boitel é habilitado pelo Sisbov, mas produz majoritariamente “boi China”.
Um dos fatores que favorece a cana, segundo o empresário, é sua elevada produtividade: para obter a mesma quantidade de outro volumoso, ele teria de ter o dobro da área – ou mais. “Em regiões produtoras de grãos, a silagem de milho ganha destaque, mas aqui, no centro-oeste paulista, o solo é arenoso, apropriado para cana. Se eu trocar de volumoso, minha produtividade ficará mais baixa e o custo, mais alto”, explica o produtor, citando outro atrativo da silagem de cana: seu custo-oportunidade. Há 10 anos, ele reserva entre 5% e 10% dos 1.000 ha explorados com cana pela Ribas Agropecuária para produção do volumoso, pagando R$ 1.900/ha de arrendamento, pois as duas empresas funcionam de forma independente. “Se eu pagasse esse valor para produzir silagem de milho, que tem menor produtividade, ficaria muito caro”, arremata.
Quase 100% de fidelidade
Segundo Ribas Júnior, a silagem de cana “impera” no confinamento há muitos anos. Para não dizer que nunca experimentou outra fonte de fibra, ele relata ter comprado milho de vizinhos e bagaço cru, em situações vantajosas de preço. “Arrematei a roça e me encarreguei do resto: corte, transporte, aplicação de inoculante, compactação do silo, mas não achei que compensou”, conta ele. Quanto ao bagaço, comprou-o somente uma vez ‒ também porque estava muito barato (R$ 40/t) ‒ mas diz não ter gostado do resultado: “Nutricionalmente, esse volumoso é muito inferior; acabamos tendo de usar mais concentrado e o custo da dieta ficou mais alto”, comenta.
Para continuar lendo é preciso ser assinante.
Faça já sua assinatura digital da DBO
Leia todo o conteúdo da DBO a partir de R$ 12,70 por mês.
Boa oferta de boiadas, sobretudo fêmeas, e a lentidão no escoamento doméstico de carne bovina têm permitido escalas de abate mais confortáveis aos frigoríficos brasileiros
Nós utilizamos cookies para melhorar a sua experiência de navegação de acordo com a nossa Política de Cookies. Você poderá aceitar, rejeitar ou definir as suas preferências clicando em uma das opções.
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam os visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.