De acordo com o projeto MapBiomas, apenas 37% das áreas ocupadas por pastagem, o equivalente a 56,5 milhões de ha, não apresentam algum tipo de degradação
Por Renato Vilella
As áreas de pastagens cultivadas que apresentam níveis severos de degradação têm diminuído ano a ano. A tendência, entretanto, contrasta com um cenário ainda bastante desafiador. De acordo com o projeto MapBiomas, iniciativa que reúne ONGs, universidades e startups de tecnologia e que mapeia anualmente a cobertura do solo, apenas 37% das áreas ocupadas por pastagem, o equivalente a 56,5 milhões de ha, não apresentam algum tipo de degradação.
O último levantamento, realizado em 2022, referente ao ano anterior, mostra que 33,2 milhões de ha estão em processo severo de degradação (22%), enquanto a fatia maior, de 62,3 milhões de ha (41%), está no estágio de “degradação moderada”, segundo o estudo.
Antes de prosseguir, é preciso fazer uma consideração. Nos dados divulgados pelo MapBiomas em 2021, referentes a 2020, a área de pastagem cultivada sem degradação aparecia com 47%. Esse percentual, que mostrava um cenário mais otimista, foi retificado para 37% no mais recente monitoramento, realizado no segundo semestre do ano passado.