Em janeiro, a relação de troca entre o animal de 20 arrobas e o bezerro de 200 kg avançou e a média do Brasil, para o indicador, ficou em 2,48 cab./cab., o que representa um aumento mensal de 2,51%, ou seja, maior patamar desde 2015 (10,48% acima da média histórica).
A pergunta é o que esperar para a reposição, em 2024? O zootecnista Rogério Coan, diretor da Coan Consultoria, empresa que presta serviços a produtores que confinam mais de 370 mil bovinos/ano, além de outros que operam com cria e recria, entende que para encontrar esta resposta é preciso olhar vários fatores.
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Para o especialista que trabalhou na formação de estoque de animais magros, em 2023, junto aos seus clientes, em 2024 o cenário não muda e a linha de produção continuará bem assistida.
A situação do Brasil é bem distinta da dos Estados Unidos, onde vai faltar animal para se trabalhar. Coan, no entanto, não acredita que isso possa ser significante abaixo do Equador.
Para o pecuarista que produz bezerros ou boi magros prontos para engorda, o cenário é difícil, principalmente para aquele que têm custos de produção mais altos, por qualquer motivo. Nesse caso, é preciso melhorar com muita austeridade e eficiência para assegurar margens; enfim, gestão.
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Um encontro de visões – Mas há o bovinocultor que trabalha com recria e engorda, não necessariamente com as duas etapas concomitantemente.
Marco Túlio Duarte Soares, do Grupo Celeiro, além da grife Nelore Celeiro tem a marca Celeiro Carnes e, basicamente, depende da reposição para colocar seu negócio em pé e está bastante otimista.
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Outro ponto de encontro entre as análises do pecuarista mato-grossense e o consultor da Coan refere-se ao estoque de animais magros, disponíveis para fazer a roda girar em 2024.
Também no seu atendimento não faltarão animais pelos mesmos motivos conjunturais e estruturais.
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