Mesmo com boi e vaca gorda em alta, preços da reposição em Mato Grosso não se sustentam e recuam durante o mês de julho/24, informa relatório regional divulgado nesta quinta-feira (1/8) pela Agrifatto.
“Em linha com o que ocorreu no resto do País, os preços da reposição no mercado mato-grossense sentiram o peso da oferta ainda grande e da chegada da seca e recuaram no comparativo mensal”, relata a consultoria.
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Segundo apurou a Agrifatto, as fêmeas registraram as maiores desvalorizações, com um recuo médio de 1,85% no comparativo mensal. Por sua vez, os machos sofreram queda média de 0,37%, considerando a mesma base de comparação.
O destaque negativo ficou por conta da bezerra de 8@, que registrou baixa de 3,79% em julho/24, na comparação com junho/24, atingindo R$ 189/@ (R$ 1.509/cab) – o menor valor desde março/24.
Além disso, relata a Agrifatto, chamou a atenção a queda mensal de 2,61% da bezerra de 6@, que alcançou R$ 201/@ (R$ 1.204/cab), valor que fez com que o ágio sobre a vaca gorda recuasse 5,59 pontos percentuais, para 6,29%, a menor premiação desta categoria desde março/24.
O movimento de queda no mercado de reposição não foi acompanhado pelas categorias de animais terminados. Pelo contrário: em julho/24, o boi gordo e vaca gorda negociados no Mato Grosso registraram altas de 0,83% e 2,53%, respectivamente, no comparativo mensal, de acordo com levantamento da Agrifatto.
“A vaca gorda atingindo o maior nível desde abril/24, ficando cotada a R$ 189/@”, destacam os analistas da consultoria.
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Portanto, ressalta a Agrifatto, a queda na reposição está mais atrelada a uma expansão na quantidade ofertada desses animais (principalmente das fêmeas).
“A firmeza para a reposição que acreditávamos que viria em julho/24 não ocorreu”, enfatizam os analistas da Agrifatto.
Porém, para agosto/24, a consultoria espera um mês “sem novas quedas” para o mercado de reposição, já que o setor registrou movimento altista no final de julho/24, acompanhado por valorizações nos preços do boi gordo.
“Além disso, o padrão histórico aponta para um agosto normalmente mais firme para a reposição”, observa a Agrifatto.
