Em agosto/24, o Brasil exportou um volume histórico mensal de sebo bovino, alcançando 56,6 mil toneladas, o que representou avanço de 221,8% sobre o volume de agosto/23 e acréscimo de 221,5% na comparação com os embarques de julho/24, informa a Scot Consultoria, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A razão para o forte crescimento nas vendas externas do subproduto do boi, relata o zootecnista Ygor Maggiori, analista da Scot, é a demanda expressiva dos importadores dos Estados Unidos, que, em agosto/24, comprou 97,8% (ou 55,3 mil toneladas) das exportações totais computadas naquele mês.
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Ou seja, neste ano, os norte-americanos não só estão elevando expressivamente as aquisições de carne bovina in natura brasileira, como também alguns subprodutos da cadeia pecuária.
De janeiro a agosto deste ano, os embarques de sebo do Brasil registravam crescimento de 136% quando comparado ao mesmo período de 2023, destaca Maggiori.
“Em curto prazo, o mercado brasileiro de sebo deve seguir aquecido, com a tendência de novos aumentos, sustentado pela demanda”, prevê o analistas.
Preços
Após sucessivas semanas de altas, o preço do sebo bovino no Rio Grande do Sul ficou estável, sendo comercializado, na quinta-feira (12/9), em R$ 5,17/kg, segundo levantamento da Scot Consultoria.
No Brasil-Central, o sebo subiu ligeiramente no comparativo semanal, com alta de R$ 0,01/kg (ou 0,2%), para R$ 5,15/kg, à vista e livre de impostos.
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Couro
O mercado do coproduto está em sua quarta semana de estabilidade nas praças monitoradas pela Scot. No Rio Grande do Sul, o couro comum está apregoado em R$1,25/kg.
Por sua vez, no Brasil-Central, o couro verde de primeira linha está cotado em R$ 0,67/kg, enquanto a cotação do couro comum vale R$ 0,55/kg (preços são à vista e livre de impostos).
“No curto prazo, a expectativa é de um mercado moroso, porém, devido à redução na oferta de boiada registrada nas últimas semanas, o preço do couro pode subir”, antecipa o analista.
