O Brasil exportou 242.649 toneladas de carne bovina in natura e industrializada em junho/24, o que representou crescimento de 2,7% sobre o volume de junho/23 (236.259 toneladas), informa a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A Abrafrigo lembra que, apesar do dado positivo em junho/24 (no comparativo anual), os embarques brasileiros de carne bovina desaceleram em relação ao recorde mensal obtido em maio/24, de 273.994 toneladas.
Em receita, as exportações do mês passado tiveram queda de 11%, para US$ 971,2 milhões, ante faturamento de US$ 1,089 bilhão obtido em junho/23. Considerando o mesmo comparativo, os preços médios da carne bovina exportada caíram de US$ 4.611/tonelada para US$ 4.002/tonelada.
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No acumulado de janeiro a junho de 2024, as exportações alcançaram 1.440.893 toneladas, acréscimo de 34% sobre o volume computado no mesmo período de 2023, de 1.076.325 toneladas.
A receita obtida nos primeiros seis meses deste ano foi de US$ 5,822 bilhões, avanço de 18% sobre o faturamento alcançado em igual intervalo de 2023, de U$ 4,933 bilhões.
No primeiro semestre de 2024, o preço médio da carne bovina exportada ficou em US$ 4.041/tonelada, ante valor de US$ 4.583/tonelada registrado no mesmo período do ano passado.
A China, o maior cliente do produto brasileiro, comprou mais, mas pagou menos pela carne no primeiro semestre, representando 39,4% da exportação total.
Em 2023 foram movimentadas para o mercado chinês 518.268 toneladas, com receita de US$ 2,611 bilhões. Em 2024 foram 567.683 toneladas, com receita de US$ 2,516 bilhões. Os preços médios da carne embarcada à China caíram 12%, passando de US$ 5.040 no ano passado para US$ 4.433 neste ano.