Ainda que o RS tenha conquistado o mesmo status sanitário do Estado vizinho (área livre de febre aftosa sem vacinação), segue proibido o envio de animais vacinados à Santa Catarina, para qualquer finalidade, incluindo o abate imediato
Nos 12 primeiros dias úteis de junho, o volume foi de 97,94 mil/t; já em receita, as vendas externas de carne bovina in natura somaram US$ 670,25 milhões
Felipe Bortolotto, gerente de Tecnologia para Gado de Corte da Cargill, comenta os resultados da 6ª edição do Benchmarking Confinamento Probeef; ASSISTA!
Oferta enxuta de animais terminados e bom ritmo das exportações fortalecem as cotações; em SP, macho sobe R$ 3/@, para R$ 306/@, segundo a Scot Consultoria
Em 10 anos (2011 à 2021), Estado perde 14% do rebanho e abates caem 5%, mas produção de carne bovina aumenta 6,5%
No início do milênio, o Mato Grosso do Sul ostentava o título de maior rebanho bovino do País. Em 2004, por exemplo, liderava o ranking nacional com quase 25 milhões de cabeças, segundo dados da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Com o passar dos anos, esse quadro mudou. Em 2021, MS ficou em 5º no ranking do IBGE, com 19,02 milhões de bovinos, atrás de MT (32,7 milhões), GO (23,6 milhões), PA (22,3 milhões) e MG (22,2 milhões), mas essa queda em efetivo foi compensada pelo avanço em produtividade.
Nos últimos 10 anos (2011 à 2021), o Estado perdeu 14% do rebanho e registrou queda de 5% nos abates, mas produziu 6,5% mais carne (entre 750.000 e 800.000 t). O indicador “quilo de carne por cabeça abatida” aumentou 10,2% entre 2008 (235 kg) e 2020 (259 kg). Enquanto isso, em 12 anos (2009 à 2021), a produtividade média dos municípios “top 10” na pecuária de corte sul-mato-grossense subiu 27,2%, passando de 5,5 para 7@/ha.
Confira a análise do zootecnista Rogério Coan, diretor da Coan Consultoria, sobre os custos e viabilidade econômica do primeiro giro de confinamento
No mercado financeiro, as expressões bull market e bear market (respectivamente, mercado do touro e mercado do urso) são muito comuns e simbolizam alta e queda. De acordo com o professor de administração de Harvard, Richard S. Tedlow, o emprego dessas expressões tem a ver com a forma como os animais atacam suas “presas”.
O touro usa os chifres para “jogar” a vítima para cima (no mundo dos investimentos, essa ação remete aos preços em alta). Já o urso, ao atacar com suas potentes patas, “pressiona” a vítima em direção ao solo (movimento que se assemelha aos preços em queda). Na prática, o bull market indica tendência de alta por algum período, trazendo tranquilidade, e o bear market, tendência de perdas expressivas por período indefinido, o que traz desespero para o investidor.
Posto isso e analisando a atual conjuntura da pecuária de corte brasileira, fica evidente que estamos exatamente no bear market, ou seja, mercado em forte queda e sem data para ter fim. As “patas do urso” são grandes, poderosas e estão pressionando o mercado para baixo há semanas, movimento que se sustenta em virtude do mercado ofertado, seja em função do descarte de matrizes, seja de bois de final de safra e até alguns lotes de confinamento, que, juntos, têm alongado as escalas de abate.
A essa equação, soma-se ainda o baixo consumo interno e a “patada” da China, que, ao desabilitar exportações de muitas plantas frigorificas brasileiras , dá sinal positivo para plantas nos EUA. Tudo isso acabou por liquidar o mercado brasileiro, trazendo incerteza e volatilidade ao às cotações do boi gordo.
Para o produtor, a dúvida é se o confinamento terá viabilidade econômica neste primeiro giro, principalmente para quem não possui estoque de passagem de insumos (silagens, grãos, coprodutos) e opera o confinamento na modalidade negócio, ou seja, necessita comprar animais magros e insumos no mercado para terminar as boiadas até julho/agosto. Para responder a essa pergunta, simulamos os custos e resultados do confinamento, tendo como parâmetro os clientes da Coan Consultoria (base 2022) localizados em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada divulgou a revisão da projeção do valor adicionado (VA), que passou de crescimento de 1% em março para estabilidade, ou seja, crescimento nulo
Os estados de SC e PR são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente
Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), para este mês de junho, ainda se espera elevada oferta de bovinos terminados por causa do início da seca
Previsão para 2022, ano em que completa cinco anos de atividades, é que a empresa supere as seis milhões de doses
Assim como as três primeiras habilitações, as duas novas plantas habilitadas estão localizadas no estado de Santa Catarina, informa a ABPA
Já no acumulado do ano, a balança comercial obteve superávit de US$ 32,19 bilhões, com uma queda de 6,9% em relação ao período de janeiro a junho do ano passado, pela média diária
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