Conteúdo: 21/06/2022

Revista DBO | MS troca quantidade por mais eficiência

Em 10 anos (2011 à 2021), Estado perde 14% do rebanho e abates caem 5%, mas produção de carne bovina aumenta 6,5%

Por Ariosto Mesquita

No início do milênio, o Mato Grosso do Sul ostentava o título de maior rebanho bovino do País. Em 2004, por exemplo, liderava o ranking nacional com quase 25 milhões de cabeças, segundo dados da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Com o passar dos anos, esse quadro mudou. Em 2021, MS ficou em 5º no ranking do IBGE, com 19,02 milhões de bovinos, atrás de MT (32,7 milhões), GO (23,6 milhões), PA (22,3 milhões) e MG (22,2 milhões), mas essa queda em efetivo foi compensada pelo avanço em produtividade.

Nos últimos 10 anos (2011 à 2021), o Estado perdeu 14% do rebanho e registrou queda de 5% nos abates, mas produziu 6,5% mais carne (entre 750.000 e 800.000 t). O indicador “quilo de carne por cabeça abatida” aumentou 10,2% entre 2008 (235 kg) e 2020 (259 kg). Enquanto isso, em 12 anos (2009 à 2021), a produtividade média dos municípios “top 10” na pecuária de corte sul-mato-grossense subiu 27,2%, passando de 5,5 para 7@/ha.

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Revista DBO | O confinador vai ter lucro no primeiro giro?

Confira a análise do zootecnista Rogério Coan, diretor da Coan Consultoria, sobre os custos e viabilidade econômica do primeiro giro de confinamento

Rogério Marchiori Coan, da Coan Consultoria.

Por Rogério Coan – Zootecnista com doutorado em produção animal e diretor da Coan Consultoria

No mercado financeiro, as expressões bull market e bear market (respectivamente, mercado do touro e mercado do urso) são muito comuns e simbolizam alta e queda. De acordo com o professor de administração de Harvard, Richard S. Tedlow, o emprego dessas expressões tem a ver com a forma como os animais atacam suas “presas”.

O touro usa os chifres para “jogar” a vítima para cima (no mundo dos investimentos, essa ação remete aos preços em alta). Já o urso, ao atacar com suas potentes patas, “pressiona” a vítima em direção ao solo (movimento que se assemelha aos preços em queda). Na prática, o bull market indica tendência de alta por algum período, trazendo tranquilidade, e o bear market, tendência de perdas expressivas por período indefinido, o que traz desespero para o investidor.

Posto isso e analisando a atual conjuntura da pecuária de corte brasileira, fica evidente que estamos exatamente no bear market, ou seja, mercado em forte queda e sem data para ter fim. As “patas do urso” são grandes, poderosas e estão pressionando o mercado para baixo há semanas, movimento que se sustenta em virtude do mercado ofertado, seja em função do descarte de matrizes, seja de bois de final de safra e até alguns lotes de confinamento, que, juntos, têm alongado as escalas de abate.

A essa equação, soma-se ainda o baixo consumo interno e a “patada” da China, que, ao desabilitar exportações de muitas plantas frigorificas brasileiras , dá sinal positivo para plantas nos EUA. Tudo isso acabou por liquidar o mercado brasileiro, trazendo incerteza e volatilidade ao às cotações do boi gordo.

Como fica o confinamento

Para o produtor, a dúvida é se o confinamento terá viabilidade econômica neste primeiro giro, principalmente para quem não possui estoque de passagem de insumos (silagens, grãos, coprodutos) e opera o confinamento na modalidade negócio, ou seja, necessita comprar animais magros e insumos no mercado para terminar as boiadas até julho/agosto. Para responder a essa pergunta, simulamos os custos e resultados do confinamento, tendo como parâmetro os clientes da Coan Consultoria (base 2022) localizados em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais.

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