Conteúdo: 21/03/2022

Revista DBO | “Nada nas Mãos” chega aos tatersais

Correa da Costa, de Campo Grande, MS, adota manejo exemplar e mostra que é possível construir uma relação de confiança entre humanos e bovinos nos leilões

Por Carolina Rodrigues

Incomodado com o manejo “pantaneiro” de 1.500 animais processados diariamente na Estância Orsi, em Campo Grande (MS), onde ficam as instalações da Correa da Costa Leilões, o sócio proprietário da empresa, Nilton Barbosa, decidiu tomar uma importante medida no final de 2018: introduzir o conceito “Nada nas Mãos” no manejo do gado que recebe dos quatro cantos do País, para uma jornada pesada de quatro leilões semanais, que comercializam 6.000 cabeças (cerca de 24.000/mês).

A Correa da Costa tem 30 anos de atuação no mercado e uma trajetória marcada por inovações: foi uma das primeiras empresas a transmitir leilões de gado pela internet em 2005 e a vender animais por kg de peso vivo no MS.

Nilton já havia ouvido falar do conceito “Nada nas Mãos” em palestras técnicas realizadas no Estado pela veterinária Adriane Zart, diretora técnica da Personal Pec, uma das precursoras no Brasil desta técnica de manejo. Mas, o apoio para a tomada de decisão veio da filha de Nilton, Lizandra Dolores Barbosa, que sempre defendeu o bem-estar animal no trabalho que desenvolve com o pai na leiloeira. Lizandra é formada em psicologia.

“O estresse pode ter um efeito devastador sobre os seres humanos; por que seria diferente nos animais?”, questiona ela, lembrando que se “inquietava” com o manejo antes adotado nos remates da empresa. “Não era ruim, mas eu tinha certeza que poderia melhorar”, diz.

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Revista DBO | Veganos x produtores de carne: consumidores são os juízes do cotidiano

Em artigo publicado na Revista DBO, o zootecnista Danilo Grandini diz que não vê um mundo sem carne vermelha, mas é importante que o consumidor também pense assim 

Foto: iStock

Por Danilo Grandini – Zootecnista, com pós-graduacão em análise econômica, e diretor global de marketing para bovinos da Phibro Animal Health

Em abril de 2019, os produtores da Austrália foram pegos no que se considera um dos maiores protestos veganos contra o abate de animais para consumo humano. Melbourne, Brisbane e propriedades do interior foram os principais focos, tendo os manifestantes adentrado em fazendas, sem causar destruição patrimonial, mas interrompendo as práticas de produção e, em alguns casos, levando animais em custódia sob alegação de maus tratos. Tudo isto sob os olhos da polícia; dos proprietários, que nada puderam fazer, e da mídia, que deu muita repercussão a uma sucessão de eventos.

Ao contrário da cultura latina, onde as partes se expressam em seus círculos e se defendem acaloradas sem um confronto direto, na cultura britânica a coisa vai a público e os confrontos são realizados face a face, num embate que só vemos por aqui em momentos eleitorais. Por certas coisas que acontecem, é difícil imaginar que não exista um “arquiteto” por detrás das nossas trajetórias pessoais.

Porque estou falando isso, caro leitor? Neste mês, eu estava em Brisbane, capital do Estado de Queensland, na Austrália, em uma das minhas viagens mais duradouras àquele país. Fiquei por lá precisamente 32 dias e pude acompanhar um novo protesto vegano, que gerou um embate televisionado, coordenado por um âncora da TV local. Na mesa, um representante da MLA (Meat Livestock Australia) e um líder ativista, ambos muito bem-preparados e conhecedores de suas causas.

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