Conteúdo: 23/08/2021

Explosão de produtividade

Com recorde de 50,39@/ha na recria/engorda, Fazenda Jacamim obtém lucro de quase R$ 2.911/ha, mais do que a soja, tornando-se referência em Mato Grosso

Depois de quatro anos de soja, pasto de mombaça suportou 2,6 UA/ha na recria do ciclo 2019/2020.

Por Ariosto Mesquita

Eles saltam aos olhos. Os números recentes da pecuária de corte da Fazenda Jacamim (Nova Mutum, MT) são de cair o queixo. No ciclo 2018/2019, seu sistema de recria e terminação a pasto em semiconfinamento atingiu uma produtividade média de 30,39@)/ha, com um custo global da arroba produzida de R$ 132. Estes e outros indicadores ajudaram na obtenção de um surpreendente lucro líquido de R$ 2.680/ha. À época, superou em mais de quatro vezes o ganho da soja que, naquele “ano ruim”, rendeu R$ 587/ha. O que veio a seguir mostrou que este resultado não foi acidental.

No ciclo 2019/2020, a soja atingiu ótima rentabilidade (R$ 2.192/ha), mas o desempenho da bovinocultura de corte continuou protagonista. A produtividade de carne saltou para impressionantes 50,39@/ha (+ 65,8%), o custo de cada arroba produzida caiu para R$ 80 (- 39%) e o lucro bateu em R$ 2.911/ha (+ 32,8%). Com resultados tão expressivos em duas safras, a experiência da Jacamim começa agora a ser replicada em duas outras propriedades do Grupo Martins Villela, ambas no Mato Grosso: as fazendas Marape (também em Nova Mutum) e Santa Maria, em São José do Rio Claro.

E o ótimo poderia ter ficado melhor ainda. Para Regis Henrique Barbosa Ferreira, sócio e coordenador de Pecuária de Corte da Rehagro, consultoria de Belo Horizonte ( MG) que assessora o grupo na parte de gestão, a rentabilidade final da Jacamim no ciclo 2019/20 teria sido maior, não fosse o alto custo da reposição. “De um ciclo para o outro, a aquisição de animais ficou 15% mais cara e o valor desembolsado nesta operação não entra no custo da arroba produzida”, explica.

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Planejamento reprodutivo: a hora é agora! – parte 2

No segundo artigo da série, o veterinário Rogério Fonseca e a zootecnista Renata Brandão de Góis abordam as estratégias reprodutivas por categoria de fêmeas

Por Rogério Fonseca Guimarães Peres – Médico veterinário, com pós-graduação e mestrado em Produção de Ruminantes; e Renata Brandão de Góis – Zootecnista, supervisora de pecuária da Agropecuária Nelore Paranã, e mestranda do programa de pós-graduação em Zootecnia do IF Goiano.

A pós apresentar, no artigo anterior, uma visão geral de planejamento reprodutivo, com a publicação de um check-list para melhor orientação do produtor e informações sobre como fazer o mapa de rebanho a partir do diagnóstico final de gestação, estimativas de perdas gestacionais e definição de descartes, vamos abordar, neste segundo artigo, as estratégias reprodutivas por categoria de fêmeas.

Para propriedades que buscam número máximo de gestações sem que sejam necessariamente oriundas de inseminação, fazer uma IATF mais repasse com touro pode ser interessante em lotes de novilhas e vacas multíparas paridas até dezembro, pois essas categorias costumam apresentar alta taxa de ciclicidade e maior tempo de estação de monta. Consequentemente, respondem bem ao protocolo e, em seguida, à monta natural, apresentando bons resultados na prenhez final.

VEJA TAMBÉM | Planejamento reprodutivo: a hora é agora! – parte 1

Já para vacas que tiveram parto “no tarde” (do mês de janeiro em diante, dependendo da estação), sugerimos outras estratégias, como duas IATFs + touro. Para as primíparas, devido à baixa taxa de ciclicidade, a sugestão é fazer três IATFs + repasse com touro, independentemente do mês de parto. Estratégia idêntica é indicada para novilhas precoces, visando estimular a sincronização desses animais e obter maiores índices de prenhez, já que essa categoria é a que apresenta maior desafio para emprenhar. O ideal, portanto, é expor primíparas e “precocinhas” ao máximo de serviços possível.

No decorrer da estação, o direcionamento deve ser realizado conforme a necessidade do lote, por categoria e/ou mês de parto. A condição do lote ‒ corporal (ECC) e de ciclicidade ‒ no diagnóstico da IATF com 30 dias ou 60 dias após a primeira IATF são fatores determinantes para avaliação das estratégias. É importante destacar que a estratégia deve ser adequada a cada sistema de produção e ao planejamento de longo prazo da fazenda.

A decisão de usar monta natural e uma ou mais inseminações via protocolos de IATF deve ser feita por um técnico com conhecimento na área reprodutiva. As recomendações acima não se aplicam a todos os sistemas de produção, pois inúmeros fatores vão influenciar a forma de montar o planejamento reprodutivo de uma propriedade.

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