A consultoria StoneX informou em relatório que Paraná e Rondônia deverão dar início ao plantio da soja no Brasil, no dia 10 deste mês, após o término do vazio sanitário nestes Estados.
O vazio é o período de no mínimo 90 dias, dependendo da região, em que produtores têm de manter o solo sem produção de soja, com outras culturas não suscetíveis à ferrugem.
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A medida é adotada para impedir que a doença espalhe seus esporos pelo vento, ao não encontrar hospedeiros aptos ao seu desenvolvimento, e reduzir a possibilidade de ocorrência da ferrugem na fase de desenvolvimento das plantas.
Em todo o País, 20 Estados tiveram de cumprir as regras do vazio sanitário neste ano, lembra a StoneX.
Depois de Paraná e Rondônia, devem iniciar a semeadura da oleaginosa, em 15 de setembro, importantes produtores como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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Os trabalhos de campo serão realizados tendo como pano de fundo a probabilidade de cerca de 80% de que ocorra o fenômeno climático La Niña, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
Se confirmado, será o terceiro ano seguido de ocorrência do fenômeno. Com o La Niña, há tendência de umidade mais baixa na região Centro-Sul do Brasil e tempo mais chuvoso na centro-norte.
“É importante ressaltar, porém, que não necessariamente a ocorrência de La Niña resulta em quebras de safra. De acordo com o NOAA, a perspectiva é de que neste ano La Niña não altere tanto a temperatura dos oceanos como no ano passado, configurando-se como um La Niña de intensidade fraca”, afirmou a StoneX no documento. “De todo modo, o clima deve ser observado com cautela, principalmente nas fases mais críticas do desenvolvimento das lavouras”, alertou.