As exportações de carne bovina congelada e refrigerada da Argentina atingiram 57,1 mil toneladas em junho/24, o que significou um avanço de 11% sobre o volume obtido em igual mês de 2023, informou o portal de notícias argentino Agrofy News, com base em dados do Consórcio ABC (representado por exportadores locais).
No entanto, em receita, os embarques do mês passado sofreram recuo de 4,5%, para US$ 211 milhões, na comparação com o montante computado em junho/23.
No acumulado do primeiro semestre, as vendas externas de proteína bovina da Argentina alcançaram 371,8 mil toneladas, com receita total de US$ 1,412 bilhão.
Na comparação com os primeiros seis meses de 2023, os volumes exportados foram 13,1% maiores, enquanto a receita cresceu apenas 0,6%, esclareceu o presidente do consórcio ABC, Mario Ravettino.
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Segundo o executivo, há uma maior demanda pela carne bovina argentina, mas paga-se menos por tonelada – os exportadores do Brasil passam por situação semelhante neste momento.
A China, principal comprador da carne bovina exportada pela Argentina (e também maior cliente internacional da proteína brasileira), é a principal responsável pelo enfraquecimentos nos preços da commodity embarcada.
Em junho/24, a China representou 76,3% dos volumes totais de carne bovina negociados pelos exportadores da Argentina.
O preço médio das vendas de carne desossada argentina ao mercado chinês girou em US$ 3.280 por tonelada, marcando uma clara trajetória descendente frente ao valor máximo de US$ 5.900/tonelada obtido em maio de 2022, compara o Consórcio ABC.
Mercado Pecuário
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