Boi no pasto e paciência são as armas dos pecuaristas para eliminar pressão de baixa dos frigoríficos

A manutenção das boas condições de forragens disponíveis ao gado será determinante para a dinâmica da oferta nos próximos meses, dizem os analistas da S&P Global

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Ao longo desta semana, o mercado físico do boi gordo registrou baixas em praticamente a totalidade das praças monitoradas pela S&P Global Commodity Insights, com a arroba negociada em uma média de R$ 315 em São Paulo, segundo dados apurados pela consultoria.

Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 13/12 pela Agrifatto; clique AQUI.

Na avaliação dos analistas da S&P Global, embora os frigoríficos continuem impondo preços mais baixos aos animais terminados, os pecuaristas têm o clima favorável às pastagens como grande aliado, pois tal condição permite a retenção dos animais no campo em um momento de forte pressão nos preços da arroba.

“A manutenção dessas condições (de forragens disponíveis ao gado) será determinante para a dinâmica da oferta nos próximos meses”, reforça a S&P Global.

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Por outro lado, segundo a consultoria, um ritmo de negociação mais pausado, reforçado pela estabilidade dos animais saindo do confinamento, permite às indústrias frigoríficas brasileiras manter escalas de abate mais confortáveis.

“O cenário segue pressionado, com frigoríficos adotando estratégias cautelosas para evitar represamentos de mercadorias”, aponta a consultoria.

Na avaliação dos analistas da Scot Consultoria, durante a semana, a pressão sobre as cotações do boi gordo foi impulsionada por uma ponta compradora abastecida. “Como consequência, boa parte das indústrias adotou uma postura mais retraída, realizando negócios apenas conforme a necessidade”, relata a Scot.

Nas contas da Scot, nesta primeira quinzena de dezembro/24, houve um expressivo recuo de R$ 35/@ para o boi gordo abatido em São Paulo.

Com isso, de acordo com o levantamento da consultoria, o animal terminado paulista fechou a sexta-feira (13/12) valendo R$ 315/@ (preço de venda tanto para o “boi-comum” quanto para o “boi-China), enquanto vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 292 e R$ 310/@, respectivamente – todos os preços são brutos e a prazo.

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Levantamento da Agrifatto

Nesta sexta-feira (13/12), a pressão de baixa sobre o mercado físico do boi gordo resultou na desvalorização da arroba em 10 das 17 praças monitoradas pela Agrifatto.

Pelos dados da consultoria, o preço médio do boi gordo em São Paulo (com ou sem padrão-exportação) caiu para R$ 315/@ nesta sexta-feira. Nas outras 16 regiões acompanhadas pela Agrifatto, a média de preço do boi gordo diminuiu para R$ 298,15/@.

As 10 regiões que registraram desvalorizaram da arroba nesta sexta-feira foram: SP, AL, BA, ES, MA, MT, PA, PR, RJ e RO, detalha a Agrifatto. As outras 7 praças mantiveram suas cotações inalteradas (AC, GO, MG, MS, RS, SC e TO).

No mercado futuro, o movimento de alta do boi gordo continuou predominante na quinta-feira (12/12). O contrato com vencimento para março/25 encerrou a sessão da B3 cotado a R$ 307,50/@, com valorização de 1,2% em relação ao dia anterior, informa a Agrifatto.

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    Vaca - 30 dias

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    Fonte: Scot Consultoria

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