Conteúdo: 11/02/2022

Revista DBO | Com IATF, menos gases e maior lucro à vista

Pesquisa sinaliza ganhos potenciais na atividade de cria, quando for possível acessar créditos de carbono no mercado internacional

Fazenda de cria do Paraná, com uso de IATF: mais eficiência e menos emissões.

Por Denis Cardoso

Uma fazenda de cria que utiliza técnicas avançadas de reprodução já leva vantagem sobre outra que não as utiliza em termos de resultados zootécnicos, que, depois, fortalecerão os resultados econômicos. E ela se ampliará quando a primeira passar a usufruir dos chamados créditos de carbono – bônus pagos às propriedades que conseguem emitir menos gases do chamado efeito estufa ou compensá-los em práticas que retêm CO2 (dióxido de carbono).

É o que conclui estudo técnico-científico elaborado pela equipe de pesquisadores do Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), que simulou as condições de duas propriedades de cria na produção de 800 bezerros por ano (machos vendidos na desmama e fêmeas utilizadas para reposição).

A que utiliza IATF – com fêmeas com idade ao primeiro parto de até 24 meses e taxa de desmama de 80% – emite 1.403 toneladas a menos de CO2 equivalente/ano, em comparação com a segunda, que utiliza monta natural, tem fêmeas parindo com 48 meses e uma taxa de desmama de 60%.

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Segundo a médica veterinária Laís Ângelo de Abreu, uma das mentoras do estudo, essa diferença proporcionaria um ganho de US$ 84.196, considerando como base de cálculo a cotação internacional de US$ 60/tonelada de CO2eq).

“Isso comprova o impacto do uso de tecnologias na sustentabilidade produtiva e ambiental da pecuária de corte”, define ela.

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Revista DBO | Softwares inteligentes para gerenciar florestas

Sistema SisILPF ajuda os adeptos da integração a manejar adequadamente o componente florestal, fazer inventários produtivos e calcular retorno financeiro

Animais em área de IPF (integração pecuária-floresta) em propriedade na região de Rondonópolis, no Mato Grosso.

Por Ariosto Mesquita

Entre os especialistas em sistemas integrados de produção que associam silvicultura com agropecuária, uma constatação é unânime: o manejo adequado do componente florestal é um dos principais desafios dos produtores, sobretudo para aqueles originários da bovinocultura convencional que passam a investir em integração lavoura-pecuária-floresta (ILP) ou em integração pecuária-floresta (IPF) em parte de suas terras.

O que muita gente talvez ainda não saiba é que a Embrapa oferece, desde 2018, uma coleção de softwares inteligentes, batizados de SisILPF, atualizados ano a ano, que funcionam como ferramentas de apoio a este trabalho, ajudando na tomada de decisões diárias, no planejamento produtivo e no aspecto financeiro, ao apontar os potenciais ganhos econômicos com árvores. E o melhor: está à disposição de qualquer um e de forma gratuita.

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São ferramentas de Pecuária 4.0. A “inteligência” atribuída à coleção vem do fato de que ela se realimenta das observações e feedbacks de produtores e técnicos, de novos dados e de atualizações tecnológicas embutidas anualmente pela equipe da Embrapa. Tudo, segundo a empresa, de forma bem acessível.

“Utilizamos a linguagem Delphi, que é compatível com diversos sistemas operacionais. A modelagem matemática que estrutura o algoritmo demandou muito tempo de pesquisa para cada espécie envolvendo montagem de experimentos, coletas e parcerias com empresas. Há pelo menos 12 anos o sistema vem sendo alimentado”, revela o pesquisador Edilson Batista de Oliveira, da Embrapa Florestas (Colombo, PR), idealizador das coleções, e que, desde 1988, está mergulhado no desenvolvimento deste trabalho.

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