A possibilidade de antecipação de 2021 para 2019 da retirada da vacinação contra a febre aftosa pelo Paraná preocupa Santa Catarina, disse o secretário da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa, que participou da reunião da Câmara da Agroindústria da FIESC, realizada em Florianópolis.
Santa Catarina é o único Estado brasileiro a manter, desde 2007, o status de livre de aftosa sem vacinação.
“Particularmente, entendo que outros Estados ainda não estão preparados para a retirada da vacina; depois de reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, levamos mais 14 anos para recebermos o aval da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, disse Gouvêa.
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O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA prevê a suspensão gradativa da vacinação contra febre aftosa no Brasil, começando pelo Paraná. A expectativa é de que, até 2023, o Brasil seja reconhecido pela OIE como país livre de febre aftosa sem vacinação.