Revista DBO | Se entrar ar, não sai água

Quando a tubulação “pega ar”, o abastecimento do bebedouro pode ser totalmente interrompido. A saída é colocar “válvulas ventosas” em pontos estratégicos da rede.

Cavalete com ventosa para retirada de ar da tubulação em rede hidráulica rural.

Por Renato Villela

O reservatório está cheio, mas falta água nos bebedouros. Não há sinais de vazamentos, nem indícios de rompimento de cano ao longo da rede; o sistema de boias funciona e os registros estão abertos. O que pode estar acontecendo, então? Como se diz no jargão do campo: a tubulação “pegou ar”. Quando isso acontece, a passagem de água é interrompida por completo ou o volume escoado diminui drasticamente dentro dos canos. É como se fosse criada uma barreira física capaz de reduzir a pressão dinâmica e a vazão da água nos pontos subsequentes ao “bolsão de ar”. Quem já vivenciou esse tipo de situação no campo sabe o trabalho que dá para “normalizar o abastecimento”.

Tiago Fernandes, da Irrigaboi.

“É um transtorno. O produtor precisa usar motobomba a gasolina e até mesmo caminhão-pipa para pressurizar a rede e tirar o ar de dentro da tubulação”, relata o consultor Tiago Fernandes, da Irrigaboi, com sede em Jales (SP). O consultor afirma que existem inúmeros fatores responsáveis pela entrada de ar nas tubulações durante manutenções corriqueiras como revisões programadas do conjunto de motobombas ou higienização dos reservatórios, que pode baixar seu nível ou esvaziá-lo por completo. Há também os imprevistos, como falta de energia elétrica, queima do motor ou componentes eletrônicos, rompimento das tubulações etc.

Se é comum, como evitar?

Tiago explica que o acúmulo de ar pode se dar até naturalmente, mesmo que a rede esteja cheia de água e os bebedouros, pressurizados. “O processo de formação de ar dentro das redes hidráulicas é constante, porque uma pequena fração do volume líquido presente na tubulação é composta por gases como oxigênio, nitrogênio e outros, que se encontram dissolvidos na água”, explica Fernandes. Outros fatores como mudanças de temperatura, de pressão e até mesmo a concentração de sais minerais presentes na água podem influenciar na formação de bolsões de ar nas tubulações.

 

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O reservatório está cheio, mas falta água nos bebedouros. Não há sinais de vazamentos, nem indícios de rompimento de cano ao longo da rede; o sistema de boias funciona e os registros estão abertos. O que pode estar acontecendo, então? Como se diz no jargão do campo: a tubulação “pegou ar”. Quando isso acontece, a passagem de água é interrompida por completo ou o volume escoado diminui drasticamente dentro dos canos. É como se fosse criada uma barreira física capaz de reduzir a pressão dinâmica e a vazão da água nos pontos subsequentes ao “bolsão de ar”. Quem já vivenciou esse tipo de situação no campo sabe o trabalho que dá para “normalizar o abastecimento”.

Tiago Fernandes, da Irrigaboi.

“É um transtorno. O produtor precisa usar motobomba a gasolina e até mesmo caminhão-pipa para pressurizar a rede e tirar o ar de dentro da tubulação”, relata o consultor Tiago Fernandes, da Irrigaboi, com sede em Jales (SP). O consultor afirma que existem inúmeros fatores responsáveis pela entrada de ar nas tubulações durante manutenções corriqueiras como revisões programadas do conjunto de motobombas ou higienização dos reservatórios, que pode baixar seu nível ou esvaziá-lo por completo. Há também os imprevistos, como falta de energia elétrica, queima do motor ou componentes eletrônicos, rompimento das tubulações etc.

Se é comum, como evitar?

Tiago explica que o acúmulo de ar pode se dar até naturalmente, mesmo que a rede esteja cheia de água e os bebedouros, pressurizados. “O processo de formação de ar dentro das redes hidráulicas é constante, porque uma pequena fração do volume líquido presente na tubulação é composta por gases como oxigênio, nitrogênio e outros, que se encontram dissolvidos na água”, explica Fernandes. Outros fatores como mudanças de temperatura, de pressão e até mesmo a concentração de sais minerais presentes na água podem influenciar na formação de bolsões de ar nas tubulações.

 

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