As importações totais da China de carne bovina totalizaram 231 mil toneladas em agosto/24, um aumento de 15,5% sobre o volume obtido em julho/24 (200 mil toneladas), mas que marcou a terceira queda consecutiva em relação aos resultados computados nos mesmos meses de 2023, de acordo com dados divulgados pelo governo de Pequim.
Em agosto/24, o Brasil representou 48% das compras totais chinesas de proteína vermelha, um acréscimo de 3 pontos percentuais em relação à participação alcançada em julho/24, e bem acima do segundo colocado no ranking dos maiores fornecedores – a Argentina, com 19% do total.
No acumulado de janeiro a agosto de 2024, as importações chinesas de carne bovina alcançaram 1,89 milhão de toneladas, o que representou acréscimo de 5,3% sobre a quantidade registrada em igual intervalo do ano passado.
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No entanto, o saldo chinês de importação só está positivo devidos grandes avanços das compras internacionais nos primeiros meses de 2024, quando houve um aumento anual superior a 30% no período de janeiro-maio, seguido por quedas no trimestre de junho-agosto.
Portanto, caso a tendência decrescente dos últimos meses continue nos meses finais deste ano, é possível que as importações mundiais de carne bovina da China termine 2004 com taxa negativa de até 5% em relação ao resultado de 2023, o que significaria o primeiro declínio anual dos últimos dez anos.
Ou seja, desde 2014, quando as importações chinesas eram um décimo do que são hoje, o gigante asiático tem aumentado significativamente as suas compras anuais de carne bovina, sobretudo do Brasil.
Evolução anual das importações totais da China de carne bovina
(Fonte: China Business Industry Research Institute)
2019 – 1,66 milhão de toneladas
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2020 – 2,12 milhões de toneladas
2021 – 2,33 milhões de toneladas
2022 – 2,69 milhões de toneladas
2023 – 2,74 milhões de toneladas
2024 (jan-ago) – 1,89 milhão de toneladas
* Com informações do site Valor Carne e fontes chinesas de comunicação