As negociações envolvendo milho seguem lentas no mercado brasileiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da demanda interna mais aquecida, vendedores estão focados nas atividades de campo, limitando o volume do cereal ofertado no spot.
Além disso, entre os produtores ativos, observa-se desacordo com compradores quanto aos preços, o que reforça a baixa liquidez.
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De modo geral, as cotações vêm se mantendo firmes, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, para região de Campinas (SP), acima de R$ 61/saca de 60 kg.
No campo, apesar do retorno das chuvas em regiões produtoras do Centro-Oeste, muitos agricultores estão preocupados com o atraso na semeadura da soja, que pode resultar em cultivo do milho fora da janela considerada ideal.
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SOJA
As chuvas registradas no Centro-Oeste e Sudeste trouxeram certo alívio a sojicultores dessas regiões nos últimos dias.
Segundo pesquisadores do Cepea, a semeadura da temporada 2023/24, que vinha avançando pouco por conta da falta de umidade e das altas temperaturas, passou a ganhar mais ritmo.
Já na região Sul, o excesso de chuvas continua impedindo o avanço na semeadura.
No geral, as atividades de campo estão atrasadas frente a anos anteriores.
Em relação aos preços da soja em grão, a valorização dos derivados (óleo e farelo) e a cautela dos produtores em negociar o remanescente da safra 2022/23 continuam sustentando as cotações no mercado doméstico.
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