A SLC Agrícola reportou lucro líquido de R$ 321 milhões no segundo trimestre, queda de 7,8% na comparação anual, afetado pela menor produtividade da soja. A receita líquida recuou 6,4%, para R$ 1,35 bilhão, pelo mesmo motivo.
“Ainda que tenhamos passado por uma safra que enfrentou condições climáticas adversas, conseguimos encerrar o trimestre com a soja totalmente colhida, atingindo 3.276 quilos por hectare, o que é 2,3% superior à média nacional” destacou, em nota, o diretor-presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato.
O volume de algodão faturado cresceu 73,2%, com alta de 4,2% nos preços. O Ebita (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 258 milhões, uma redução de 53,4% na comparação com igual trimestre do ano passado.
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A empresa expandiu sua área plantada potencial para a safra 2024/25 em quase 60 mil hectares, por causa de uma joint venture com a Agropecuária Rica S/A e o arrendamento de terras no Piauí.
A avaliação das terras da SLC pela Deloitte resultou em valorização de 6%, para R$ 11,6 bilhões.
Gigante agrícola avança na pecuária
Um dos líderes no ranking das empresas com maior área plantada no Brasil (670.000 ha cultivados com algodão, soja e milho na safra 2022/2023, quase cinco vezes a área da cidade do Rio de Janeiro), a SLC Agrícola decidiu mergulhar de cabeça na pecuária de corte via integração lavoura-pecuária (ILP). Depois de um começo tímido em 2017, com a terminação experimental de 60 bovinos na Fazenda Planorte, em Sapezal (MT), a produção de carne da empresa decolou.
Em 2021, foram abatidos 13.293 animais; em 2022, quase o triplo (37.954 cabeças) e, neste ano, a previsão é de 43.000. Se depender da determinação e do fôlego da empresa, esse número continuará subindo. Em seu planejamento estratégico, ela prevê abate de 150.000 bovinos e um rebanho médio de 200.000 cabeças em 2026. Leia a reportagem completa AQUI.