No primeiro semestre de 2024, os abates de bovinos de corte da Argentina totalizaram 6,59 milhões de cabeças, 10,8% menos que no período janeiro-junho do ano passado, informou o portal argentino La Voz.
Somente em junho/24, foram abatidos 1,05 milhão de bovinos, com destaque para novilhos e novilhas. Em relação à maio/24, houve queda de 12%; já na comparação com junho/23, o recuo foi de 19%, detalhou o La Voz.
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Segundo a reportagem, a queda nos abates apontada no primeiro semestre de ano foi “muito superior ao esperado no início do ano”.
Tal conjuntura permite projetar um abate de cerca de 13 milhões de cabeças para todo o ano em curso, com uma produção de carne de cerca de 3 milhões de toneladas, acrescenta o La Voz.
No período de janeiro-junho/24, o abate de vacas caiu 15% e o de novilhas, 6%. Quanto ao abate de machos, no primeiro semestre, tanto os novilhos de 2 a 4 anos quanto os animais menores de 2 anos, registraram queda de 12% na comparação com igual período do ano passado.
Consumo de carne na Argentina
Neste ano, cada argentino deverá consumir 45 kg de carne bovina, o que representa o menor patamar dos últimos 110 anos, relata reportagem publicada nesta sexta-feira (5/7) pelo portal do jornal Clarin (clarin.com), que utilizou como base relatório divulgado pela Bolsa de Comércio de Rosário (BCR).
“O consumo de carne bovina na Argentina apresenta tendência de queda desde a segunda metade do século passado”, disse a BCR. Este movimento de retração na demanda é agravado pela atual recessão que atravessa o país vizinho, diz a reportagem, acrescentando que muitos consumidores argentinos têm optado por outras proteínas mais baratas, como o frango e a carne suína. Leia a reportagem completa aqui.