O mercado da China teve um ponto alto de atividade no último final da semana e as indústrias locais aproveitaram essa movimentação positiva na demanda para fecharem negócios mais atraentes, apurou a Agrifatto.
Diante disso, continua a consultoria, os negócios envolvendo carne bovina brasileira com destino a China demonstraram incremento de 2,17% no período, com o dianteiro bovino ficando cotado a US$ 4.700/tonelada – o maior patamar desde outubro/23.
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Julho com recordes
Com um total de 237,27 mil toneladas de proteína bovina in natura, os embarques do Brasil cresceram 23,21% em julho/24, no comparativo mensal – um novo recorde mensal, superando o volume de maio/24 (antigo recorde) em 11,93%, recorda a Agrifatto, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Esses envios foram suficientes para gerar uma receita de US$ 1,05 bilhão, superando a barreira dos US$ 1 bilhão e atingindo a maior receita arrecadada com venda de carne bovina desde outubro/22.
O recorde nas exportações de carne bovina atingido em julho/24 só foi possível com a união de um grande volume embarcado para os chineses e o segundo maior volume exportado para outros países (excluindo China), justifica a Agrifatto.
A China comprou 122,13 mil toneladas de carne bovina brasileira (in natura) em julho/24, 33,60% acima do volume de junho/24 e a maior quantidade enviada ao país asiático ao longo de 2024.
Foi o sexto maior volume adquirido pelos chineses durante um mês – a máxima histórica foi atingida em setembro/22, quando o Brasil exportou 136,51 mil toneladas da proteína, relembra a Agrifatto.
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Além disso, vale destacar que os chineses estão adquirindo grandes volumes de proteína bovina do Brasil mesmo diante dos preços do boi gordo e da carne bovina no país atingindo os menores valores dos últimos 6 anos.
“Isso se deve, em grande parte, ao fato de que a proteína bovina brasileira está barata”, observa a Agrifatto.