O Indicador do Boi do Cepea completa 30 anos em 2024 com mudanças a caminho. Na conversa com a editora Maristela Franco e o repórter Renato Villela, o coordenador de pecuária do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, fala da história do índice e das novidades a caminho, como a adoção do preço médio dos últimos 3 a 5 dias.
Por Maristela Franco e Renato Villela
Em 2024, o indicador do boi gordo Cepea/B3 completa 30 anos. Lançado em 1994 para atender um desejo da Bolsa, que queria um indicador de liquidação física para facilitar as negociações, tornou-se um referencial de preço não somente para a compra e venda do boi gordo, mas também para negócios de norte a sul do País, de aluguel de pasto a compra de terras. Ao longo de três décadas o indicador ganhou prestígio, mas viu crescer também o tom das críticas, especialmente nos últimos anos.
Disposto a mostrar que seu indicador continua a ser uma referência na pecuária brasileira, o Cepea quer alargar a base de colaboradores e promover mudanças no modelo de cálculo, atendendo a uma demanda de produtores e frigoríficos. Nesta entrevista concedida à editora Maristela Franco e ao repórter Renato Villela, o coordenador de pecuária do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, responde às críticas, faz um balanço dos últimos 30 anos e explica o que muda no indicador daqui para frente. Confira!