Austrália exporta mais para os EUA e passa para a segunda posição
Por Denis Cardoso
O mercado global de carne bovina continua dividido em dois cenários distintos: preços elevados e contração da produção de carne bovina em importantes países do Hemisfério Norte e, no caminho oposto, aumento da oferta e cotações mais baixas em algumas nações localizadas no Hemisfério Sul. Para Angus Gidley-Baird, analista sênior de proteína animal do Rabobank (banco cooperativo holandês), posições opostas de ciclos pecuários e problemas climáticos causaram uma redistribuição do comércio nos últimos tempos. “E isso continuará em 2024”, prevê.
Brasil e EUA são os principais responsáveis pelas transformações na rota comercial da proteína nos últimos dois anos. Em 2023, porém, a Austrália embaralhou as cartas do jogo global, despejando uma maior quantidade de carne bovina em consumidores-chave, como os próprios EUA.