Se há dois anos, os ganhos com a valorização do bezerro estimulavam a retenção de fêmeas, agora, o mercado de pecuária de corte está invertendo o jogo. A gradual desvalorização do preço dos garrotes deve levar mais fêmeas para o gancho. Esta é a avaliação da zootecnista Thayná Drugowick, analista de mercado da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP).
Ela foi a convidada do programa DBO Entrevista, que foi ao ar na segunda-feira, 14/3, para debater o mercado de reposição no País (confira no final do texto o link para ver o programa na íntegra).
A especialista vê, daqui para frente, a intensificação da mudança do ciclo pecuário, como o Portal DBO, já havia reportado com avaliações de outros consultores de mercado.
Segundo Thayná, muitos criadores devem levar mais vacas ao descarte para aproveitar os preços de mercado, e tentar trazer mais rentabilidade à atividade de cria que estava perecendo por conta da alta de custos.
Já neste mês de março até abril, o abate de fêmeas pode ser mais intensificado.
Foto: Divulgação/Scot Consultoria
“Do ano passado para cá, pesou bastante sobre o sistema da cria as altas no custo de produção. Acompanhamos uma queda na rentabilidade nessa atividade, por outro lado, uma melhor rentabilidade na recria e engorda.Isso é o que fará mais vacas irem para o gancho daqui para frente”, destaca a analista.
A guerra na Ucrânia acende um sinal de alerta para a produção de gado, não só com a alta de grãos como soja e milho, mas especialmente com a atual alta do preço da gasolina, que deve pesar bastante na composição do custo de produção. Segundo a analista da Scot Consutoria, esse fato já tem impactado as negociações de boi magro pelo País.
“Levando em consideração os altos preços dos combustíveis, já temos informações de uma possível paralisação dos caminhoneiros, o que pode impactar nos transportes desses animais e impactar nos preços em geral”, avalia Thayná.
Quanto a alta sobre os grãos, o custo deve pesar mais sobre os confinadores de segundo giro, no País, que passam a ser ainda mais cautelosos.
O boi paulista “comum”, informa a consultoria, agora vale R$ 315/@, enquanto o “boi-China” é negociado por R$ 330/@ – o que resultou em um valor médio de R$ 322,50/@
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Um dos cortes mais apreciados pelos brasileiros foi a peça de carne bovina com maior variação positiva em jan/25, relata a Agrifatto, com base em dados do IBGE
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