Os preços do milho continuaram avançando no mercado doméstico brasileiro, um reflexo das especulações em relação ao plantio da segunda safra de milho em 2025, que pode ser prejudicado devido ao atraso da semeadura da safra de verão da soja, afetada pela clima adverso (escassez de chuva) em muitas regiões do País.
Em Campinas/SP, o milho rompeu a barreira dos R$ 64/saca na segunda-feira (30/9), fechando em R$ 64,30 (indicador Cepea), o maior patamar deste janeiro/24, informa a Agrifatto.
No mercado futuro, os contratos do cereal registraram altas superiores a 1% durante a última semana, acrescenta a consultoria.
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Entre 20 e 27/09, o contrato do milho com vencimento em novembro/24 teve alta de 1,25%, encerrando o pregão regular da última sexta-feira cotado a R$ 68,70/saca. Por sua vez, o contrato para entrega em janeiro/25 avançou 1,42% considerando a mesma base de comparação, fechando a última sessão da semana cotado a R$ 71,20/saca.
Exportações em queda
Em relação aos embarques brasileiros de milho, a última atualização da ANEC projetou que 6,686 milhões de toneladas de milho saíram dos portos em setembro/24, uma queda de 28,38% em relação ao volume obtido em setembro de 2023, de 9,335 milhões de toneladas.
No acumulado dos primeiros nove meses de 2024, os embarques brasileiros do cereal alcançaram 23,74 milhões de toneladas, 30,19% abaixo do volume computado no mesmo período de 2023, de 34,01 milhões de toneladas.
Lá fora
Segundo levantamento da Agrifatto, na bolsa de Chicago, os contratos futuros do milho também subiram ao longo da última semana.
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Entre 20 e 27/09, o contrato de dezembro/24 teve forte avanço semanal de 4,04%, fechando a sexta-feira cotado a US$ 4,18/bu, enquanto o papel para entrega em março/25 subiu 3,57% no mesmo período, para US$ 4,35/bu.
“A expectativa de uma menor oferta de cereais na região do Mar Negro, juntamente com o bom ritmo das exportações de milho dos EUA, influenciou positivamente os preços futuros da commodity na CBOT”, destaca a Agrifatto.
Mercado Pecuário
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