
A formação do Conselho aconteceu durante a realização do Congresso Internacional de Santa Gertrudis, realizado no fim do ano passado, no Brasil.
O então presidente da Associação Brasileira da raça (gestão 2022/2023), Gustavo Barreto, tornou-se o primeiro presidente do novo órgão.
Segundo ele, o Conselho Mundial promete avançar nos aspectos técnicos da raça e na comunicação entre as associações de todo o mundo.
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“Ele foi criado para facilitar a comunicação entre as várias entidades, com muito mais frequência e não mais somente nos congressos mundiais”.
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os comentários de Gustavo Barreto
Ao todo, sete países se comprometeram em participar do Conselho. São eles Argentina, Austrália, Brasil, Estados Unidos, Paraguai, África do Sul e Honduras; cada um com dois membros integrantes.
Uma das primeiras ações foi a criação de um grupo de investidores interessados em desenvolver geneticamente a raça no Brasil.
Jerome Urbanosky, um dos criadores da raça nos Estados Unidos, ex-presidente da Associação Americana e um dos membros escolhidos para representar o país no Conselho, expressou sua satisfação. “Creio em muito progresso a partir da união de esforços e ideias sobre como criar e comercializar essa raça”.
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Congresso Internacional de Santa Gertrudis – O evento reuniu participantes de dez países em um roteiro itinerante, incluindo belezas naturais, e apresentando os resultados obtidos da genética Santa Gertrudis em diferentes ambientes do Brasil.
No total, as visitas aconteceram em quatro estados brasileiros: Sergipe, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, de 26 de novembro a 11 de dezembro.
Os participantes puderam acompanhar as experiências de criadores brasileiros, trocando conhecimento sobre a raça e sua genética, abrindo relacionamento e realizando negócios. No encerramento, a expedição contou com experiências gastronômicas e passeios turísticos para levarem na bagagem de volta.
Durante o Congresso que, nas quatro etapas, reuniu mais de 400 participantes, foi possível ver como a raça tem se desenvolvido de forma sólida no país anfitrião, com uma constante evolução de dados técnicos respaldados por entidades como a Embrapa, entre outras.
“Isso mostrou que temos potencial de manejo nutricional e genético, despertando o interesse não só no intercâmbio genético, como também dos dados zootécnicos gerados e comerciais, como a entrega de carne de qualidade direta ao consumidor”, explicou o atual presidente da associação (gestão 2024/2025), Antônio Roberto.