Mapa e governo do CE debatem medidas para estado ser reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação

A meta é que o Brasil se torne totalmente livre da doença sem vacinação até 2026

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Na noite desta terça-feira (9), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas, e equipe técnica para tratar dos critérios previstos no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) para que o estado realize a transição de status sanitário para livre de febre aftosa sem vacinação.

Durante a reunião, o ministro Fávaro destacou que o reconhecimento como livre sem vacinação abre caminhos para que os produtos pecuários possam acessar os mercados mais exigentes do mundo. “Temos que ser ágeis nestes processos, pois os impactos para a economia da região são diversos, é geração de emprego e renda para a população”, ressaltou.

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Além do Ceará, os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas também estão empenhados nos processos para alcançarem o reconhecimento e, assim, tornar todo o Brasil como livre da doença sem vacinação.

Também participaram da reunião o deputado federal Domingos Neto; o secretário adjunto de Defesa Agropecuária, Allan Alvarenga; e a coordenação de Assuntos Estratégicos da Secretaria de Defesa Agropecuária, Anderlise Borsoi.

VEJA TAMBÉM | Portaria do Mapa reconhece nacionalmente 16 estados e o DF como áreas livres de febre aftosa sem vacinação

No final do mês de março, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 665 reconhecendo como áreas livres de febre aftosa sem vacinação os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no PE-PNEFA. A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

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Para realizar a transição de status sanitário, os Estados e o Distrito Federal precisam atender aos critérios definidos no Plano Estratégico, que está alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Campanha – Neste mês de abril, está sendo realizada a última imunização contra aftosa nos estados da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do estado do Amazonas.

Anuário DBO | Febre aftosa: salto para novo status

Já para os estados que ainda não irão suspender a vacinação, que é o caso do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, as etapas de vacinação contra a febre aftosa em 2024 continuam nos meses de maio e novembro.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda.

Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.

Em caso de dúvidas, a orientação é buscar esclarecimentos junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

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