Após os resultados preliminares, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta quinta-feira (5), os dados completos dos abates de bovinos no Brasil realizados no segundo trimestre de 2024.
No período em questão (abril-junho/24), foram levadas aos ganchos dos frigoríficos brasileiros 9,96 milhões de cabeças, 17,5% acima do volume computado no segundo trimestre de 2023 (9,93 milhões de cabeças). Trata-se de o maior resultado da história para um segundo trimestre.
O total de machos abatidos atingiu 5,45 milhões de cabeças, um acréscimo de 14,8% sobre a quantidade registrada no mesmo período do ano passado (5,0 milhões de cabeça) – também a maior quantidade da história para o período.
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O abate de fêmeas teve também teve crescimento forte, com um total de 4,51 milhões cabeças computadas no segundo trimestre de 2024, um forte avanço de 20,82% sobre igual período de 2023 (3,71 milhões de cabeças).
Fêmeas em destaque
A participação de fêmeas sobre o total de abates bovinos no Brasil atingiu 45,8% no segundo trimestre de 2024, um aumento de 1,4 ponto percentual sobre a fatia registrada em igual período do ano passado, de 44,4%.
No entanto, informa a Agrifatto, foi o maior resultado para um trimestre desde 2013 e 3,26 pontos percentuais acima da média de participação dos últimos 15 anos.
Carcaças mais leves
O peso médio das carcaças dos bovinos brasileiros apresentou recuo de 0,38% no comparativo anual, fechando o segundo trimestre de 2024 em 258 quilogramas de carcaça por cabeça, ante 259 kg/cabeça em igual intervalo de 2023.
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“A maior presença de fêmeas explica essa redução no peso médio das carcaças bovinas brasileiras”, justifica a Agrifatto.
Janeiro a junho de 2024
No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o Brasil abateu 19,30 milhões de bovinos (machos e fêmeas), um aumento de 21,1% sobre o resultado de igual intervalo de 2023, de 15,94 milhões de cabeças, de acordo com o IBGE.
Segundo estimativa da Agrifatto, com base na divulgação dos dados do segundo trimestre e também dos números prévios do terceiro trimestre do ano, o Brasil deve abater formalmente mais de 38 milhões de cabeças em 2024, o que seria um recorde histórico.