Um quarto trabalhador agrícola foi infectado com gripe aviária nos Estados Unidos, no crescente surto ligado a vacas leiteiras no país, relataram nesta quarta-feira, 3, autoridades de saúde.
Ele teve contato direto com um rebanho afetado em uma fazenda no Estado do Colorado, disseram autoridades estaduais e federais. O homem desenvolveu conjuntivite, recebeu tratamento antiviral e se recuperou.
Três casos anteriores de infecção humana ligados a vacas foram relatados em trabalhadores no Texas e em Michigan desde março.
Dois desses trabalhadores também desenvolveram conjuntivite, enquanto um teve sintomas respiratórios leves. Em 2022, o primeiro caso de gripe aviária nos EUA foi detectado em um trabalhador agrícola do Colorado exposto a aves infectadas.
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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças disseram que a nova infecção não altera a avaliação da agência de que o risco para o público em geral permanece baixo.
Sistemas de vigilância que monitoram a gripe nos EUA não mostraram nenhuma atividade incomum, segundo as autoridades. No entanto, pessoas com contato prolongado com aves ou outros animais infectados estão em maior risco de infecção.
Até quarta, mais de 135 rebanhos leiteiros haviam relatado infecções com o vírus H5N1, que se originou em aves, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Fonte: Associated Press.
Vacina da gripe aviária
A Finlândia será o primeiro país a vacinar humanos contra a gripe aviária. Em nota, o Instituto Finlandês de Saúde e Bem-Estar (THL, na sigla em finlandês) afirmou que foram adquiridas 20 mil doses do imunizante por meio de aquisições conjuntas da União Europeia, para imunizar 10 mil pessoas com duas doses.
A vacina contra a gripe aviária H5N8, desenvolvida para combater o vírus da gripe aviária do subtipo H5, recebeu autorização de comercialização na UE em abril de 2024.
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